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  •  Apresentação do livro “175 Anos de Portugueses nas Bermudas”

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    Enviado: 19 de fevereiro de 2025 08:54
    Assunto: Apresentação do livro “175 Anos de Portugueses nas Bermudas” de Eduardo Pereira Medeiros

    Amanhã, dia 20, às 19h30 no centro cultural de Vila Franca do Campo, o historiador açoriano Eduardo Pereira Medeiros irá apresentar o seu mais recente livro “175 Anos de Portugueses nas Bermudas“. A obra é resultado de cerca de 2 anos de pesquisa nos Açores e nas Bermudas, conta com mais de 700 páginas e debruça-se essencialmente sobre a História da Emigração Açoriana para as Bermudas, todavia, são também abordados temas como o impacto dos açorianos na cultura, religião e na economia das Bermudas, a discriminação enfrentada pelos emigrantes e associações portuguesas nas Bermudas.
    Em Ponta Delgada cópias estão disponíveis na livraria Letras Lavadas.

     

    O autor Eduardo Pereira Medeiros.jpg

     

    Capa da versão em português.jpg
  • Milhares de açorianos ilegais no Estado do Massachusetts

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    Milhares de açorianos indocumentados vivem atualmente em clima de apreensão no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Senador Michael Rodrigues garantiu estar atento à situação e reforçou compromisso de ajudar a comunidade açoriana

    Source: Milhares de açorianos ilegais no Estado do Massachusetts

  • Anabela Freitas Rui Paiva, A Carta e o silêncio

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    Rui Paiva, A Carta e o silêncio
    Uma leitura
    Abre-se o livro. Um sobrescrito castanho. Uma carta a sair dele. Os dedos percorrem a página, na esperança de agarrar a carta. Mas a carta não sai. Pura ilusão de ótica! É então este o Silêncio? O poeta não nos mostra a carta, porque é o seu reino?
    Volto devagar a folhear o livro. E é a surpresa de encontrar pequenos recados poéticos em papéis de ocasião. Cada um deles com a marca do pintor: na escolha dos suportes, nos desenhos, nas emendas a caneta, na escrita manual e na assinatura também manual.
    Continua-se a folhear e a tentar destacar da página o suporte da escrita. Ah! Lá está a folha de registo de um jogo de bridge, apenas colada no seu topo. Além deparo, finalmente, com um sobrescrito solto. A surpresa do encontro. Levanto-o em busca da carta. Em vão, pois também este não traz a carta. A explicação: «chega a carta com selo e tudo/ dentro… vem o silêncio». O leitor percebe agora o jogo dos sobrescritos, o título do livro.
    Apetece continuar a folhear e a entrar naquela intimidade da feitura do poema. Uma intimidade provocadora. Na verdade, apenas uma intimidade aparente.
    Estamos perante memórias de quem vai em viagem (pela vida?), afinal «uma carta é sempre uma viagem», daí chamar ao livro (ao livro ou ao poema?) carnet de voyages. Memórias de quem vai tomando notas em pequenos papéis que o momento lhe proporciona. Depois recolhe os papéis e cola-os num diário. «Diário gráfico», como lhe chama. Mas «o poeta é um fingidor», porque quando reparamos na elegância, no bom gosto, no jogo suave das cores, no cuidado gráfico, percebemos que essa intimidade é apenas aparente, pois foi maduramente pensada e sabiamente emoldurada em páginas, que também não são páginas, mas apenas chão para a colagem dos poemas.
    É agora a altura de agarrar o poema. O que está «pousado na areia» ou que está à espreita em cada folha que o leitor vira, porque afinal «um poema deve ser marinado no olhar». E estes poemas são para ser vistos, mirados longamente para recreio do leitor curioso e atento que aqui pode conversar longamente com esta escrita «a tinta solidária».
    Anabela B. Freitas
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