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Arquivo da Categoria: literatura poesia livros convites Conf prix prémios
VENDERAM EÇA POR 75 MIL?
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Fatima Veiga Ferro, Adriano Batista and 138 others
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Acompanhe aqui, ao minuto, os principais momentos da cerimónia de trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional.
Source: AO MINUTO: Urna já está no Panteão Nacional; As primeiras imagens
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a ilha é uma prisão
como o casamento
sem pena perpétua
há aviões e divórcios
sem saídas precárias nem caixão
a ilha é uma prisão
como um desterro
voluntário e escolhido
com bilhete de regresso
tanta saudade e uma benção
a ilha é uma prisão
em caso de tufão
maremoto ou vulcão
tremor de terra furacão
a ilha é uma prisão
exilados há 20 anos
escolhemos o destino
construímos nova paixão
a morte prematura levou
no tabagismo assassino
a ilha é uma prisão
nela criamos um destino
realizamos sonhos e utopias
era amor e genuíno
a ilha é uma prisão
hoje mutuamente nos enganamos
quando se diz que tu querias
que ficasse aqui e agora
prosseguisse rumos mundanos
na mesma rotina sem alegrias
a ilha é uma prisão
se me chamas eu vou
sem ti a ilha é só calabouço
mera paragem de ocasião
onde não vivo e me destroço
a ilha é uma prisão
juramos ficar juntos
no bem, no mal, na doença
em todos outros assuntos
como era nossa crença
a ilha é uma prisão
nunca estivemos tanto tempo sós
liberta das vestes humanas
sei que velas por mim
ainda ouço a tua voz
sei que falas e me chamas
a ilha é uma prisão
em volta um mundo fútil e falso
com mulheres de mamas de silicone
a explodirem como baterias do tesla
mera tecnologia do percalço
vinda na vaga dum ciclone
com tatuagens e demais adereços
inúteis como as ereções de viagra
quando o Alzheimer chegar
com as palavras aos tropeços
não quero por aqui andar
amanhã a América vai votar
persiste a democracia
ou o fascismo irá retornar
este mundo já nada tem
para me seduzir
Nini
para onde foste
também quero ir
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se eu pudesse ir para os amanhãs
levava comigo todos os ontens…
nunca devemos deixar os ontens no armário
têm a tendência de desaparecer sem rasto
sabe-se lá para onde vão e o que vão dizer
nunca devemos confiar nos ontens
são frágeis como as memórias
ou a neblina ou a gaze ou algodão-doce
pintam-se e abonecam-se de muitas cores
os ontens amarram-nos e impedem a viagem
mas eu só fui feliz ontem
e os amanhãs são apenas
a memória de ontem sem felicidade
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Na edição deste ano, concorreram 2.619 livros de autores residentes em 28 países.
Source: Português Nuno Júdice e brasileira Micheliny Verunschk vencem prémio de literatura Oceanos