reviver a infância: ida à Eucísia (Alfândega da Fé, distrito de Bragança)

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texto aqui

529, regresso às origens15.6.2024529

 

, regresso às origens15.6.2024

a ruína a ruína

a ruína

a ruína

a ruína abandonada

capela de s Sebastião

capela de s Sebastião a fonte da Grichinha

a Gricha, lavadouro abandonado

a fonte da Grichinha

 

a fonte da Grichinha

 

a entrada da Quinta para quem vem da Igreja

a QUINTA

na QUINTA na QUINTA na QUINTA na QUINTA na QUINTAna QUINTA na QUINTA astronomia transmontana

as ilhas do Sabor em Sto Antão da Barca

as ilhas do Sabor em Sto Antão da Barca

as ilhas do Sabor em Sto Antão da Barca o silo na quinta os silos na Quinta a Eucísia vista de cá de cima da Quinta

os silos

529, 15.6.2024 regresso às origens

527. AS ROQUEIRAS (FOGUETES) DO MEU DESCONTENTAMENTO 27.5.2024

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para compensar o lamento da crónica que vai depois das imagens, estas servem para me recompensar de viver aqui…..

 

527. AS ROQUEIRAS (FOGUETES) DO MEU DESCONTENTAMENTO 27.5.2024

Há tradições e tradições, e se bem que, de uma forma geral, apoie e sustente a sua preservação, tenho de admitir que com o passar dos anos, e séculos, fruto da ecologia e outras ciências, algumas dessas tradições estão condenadas e devem ser abolidas ou modificadas.

Refiro-me a uma proposta (que, infelizmente ainda não encontrou eco legal) do partido PAN para acabar com o ruído, eliminando as roqueiras e morteiros (foguetes ou petardos) ou substituindo-as por outras silenciosas. Raramente estou de acordo com o PAN e seus extremismos, mas dei comigo a aplaudir a proposta.

É a partir de maio e até finais de setembro que o tormento surge. Estamos na época do Espírito Santo e não só nesta festa, mas em todas as ocasiões (e elas parecem ser semanais) há as roqueiras (os tradicionais foguetes ruidosos) que impedem qualquer descanso, assustando animais e humanos a qualquer hora do dia e da noite. Costumo dizer que se eu mandasse …. nunca mais acendiam nenhum foguete…

Ontem dia 26 de maio os mordomos dum qualquer Império aqui na Lomba da Maia devem ter-se esquecido da crise e toca a fazê-los rebentar, a todas as horas, entre as 07.20 e as 24.00 com deveras curtos intervalos de descanso e silêncio. Em vinte anos foi o dia com mais foguetório de que me lembro, tive de manter as janelas fechadas apesar da temperatura amena de 20 ºC e uma das minhas cadelas passou o dia aterrorizada a urinar por toda a casa e a tentar esconder-se debaixo dos meus pés, aqui na secretária, donde escrevo este lamento que, infelizmente, ninguém vai ouvir e muitos irão criticar.

Haverá, quiçá, até uma certa xenofobia e a velha afirmação de que eu afinal nem sou de cá…ou como o outro (vizinho) em tempos me disse, “ó senhor isto não é a cidade” e a desculpa tola de que como é tradição sobrepõe-se a toda e qualquer lei que exista ou venha a existir.

Qualquer festa, festarola ou celebração (até no desporto futeboleiro) vem sempre acompanhada de foguetes estrelejando nos céus com o seu caraterístico bum, que ainda hoje ninguém me conseguiu explicar para que servem.

Já tentei entender se tem a ver com frustrações edípicas ou outras, com sexualidades reprimidas ou quejandas mas nada descortinei que as pudesse explicar, de forma satisfatória.

Além do inconveniente para tímpanos mais sensíveis, há o desassossego de animais domésticos e outros que entram em pânico com o barulho, como há anos observamos cá em casa.

Depois, há o incumprimento das normas e horários. Quando interrogo algum dos nativos logo me respondem “isto não é a cidade, senhor”. Começam normalmente pelas 07 da matina e vão até bem depois da meia-noite, à revelia de posturas municipais, e outras leis que definem o período em que podem ser lançados tais foguetes.

Ecoam como canhões, desde manhã cedo até noite adiantada rompendo o silêncio do descanso da madrugada. As roqueiras ao contrário do fogo de artificio são só barulho sem cores nem desenhos elaborados riscando os céus.

Os açorianos primam pelo desconhecimento e incumprimento de normas de segurança, em geral. É vê-los de cigarro na boca, a acendê-lo na ponta do rastilho e lançar o projétil ao ar.

Parecem crianças com um brinquedo, deveras perigoso, mas a irracionalidade de os lançar a qualquer hora confunde-me e irrita-me.

Sei que somos poucos, uma minoria talvez de descontentes com esta tradição, a precisar de leis e normas e fiscalização para se acabar com este flagelo auditivo nas suas múltiplas vertentes de perigo além do inconveniente estrondo.

Honremos a memória visionária da Helena Chrystello

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Em 2010 contra tudo e todos, a Helena Chrystello deu conta da generalizada inexistência de obras de autores contemporâneos açorianos no mercado, muito menos traduzidos para que as novas gerações (da diáspora) os pudessem apreciar e foi assim que, num ato visionário de antecipação dessa necessidade, com a Rosário Girão, da Universidade do Minho deitou mãos à obra e lançou em outº 2011 no 16º colóquio em Santa Maria a primeira antologia bilingue de autores açorianos contemporâneos (editada pela Calendário de Letras) e a qual foi igualmente lançada em Toronto (setº 2012) nos 65 anos do departamento de Português da Universidade de Toronto, e no 18º colóquio em Ourense na Galiza (outº 2012).

Trabalho pioneiro que até hoje quanto a nós não foi merecidamente reconhecido. Felizmente nesta data a Letras Lavadas e Bruma Publications com apoio da Brown University fazem esse trabalho regularmente, que nós na AICL com a Helena Chrystello iniciámos sem apoios decentes para uma ampla disseminação…mas a obra existe e tem mérito e não pode ser esquecida (URGE REEDITAR) agora que a autora nos deixou .

 

adiante se deixam as 4 principais apresentações da obra e a sua apresentação principal em Toronto…e no ano passado uma original antologia de poesia 9 poemas 9 línguas… vá lá agora copiem e repitam…

ANTOLOGIA_ROSARIO_

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apresentantologia bilingue maia 30nov2011

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apresentaçao sta maria

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Comunicação (curta)

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Apresentação Toronto para Ata

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