. lamento de viúvo 19.9.2024 se eu pudesse ir para os amanhãs

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746. lamento de viúvo 19.9.2024 chrys c direitos reservados

se eu pudesse ir para os amanhãs

levava comigo todos os ontens…

nunca devemos deixar os ontens no armário

têm a tendência de desaparecer sem rasto

sabe-se lá para onde vão e o que vão dizer

 

nunca devemos confiar nos ontens

são frágeis como as memórias

ou a neblina ou a gaze ou algodão-doce

pintam-se e abonecam-se de muitas cores

 

os ontens amarram-nos e impedem a viagem

mas eu só fui feliz ontem

e os amanhãs são apenas

a memória de ontem sem felicidade

É um profissional desta área? Tem os dias contados e arrisca ser subst

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Tudo o que sabemos até agora é apenas a ponta do iceberg do potencial desta tecnologia, embora as capacidades que tem no momento já serem surpreendentes, o que será capaz de fazer dentro de 10 anos, n

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ACABEM COM A GUERRA

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445. ACABEM COM A GUERRA 25.2.2022

No fim da vida assisto incrédulo a mais uma guerra em solo europeu. A humanidade nunca aprende e repete a história. Um Putin louco, ou czarista, quer expandir a Rússia para a antiga grandeza, a NATO beligerante cerca-a com ameaças. E os povos sem serem ouvidos morrem na destruição dos seus países. Concordaram os países ocidentais em sanções, mas o dinheiro fala mais alto, os italianos querem exceção para produtos de luxo, os belgas para diamantes, consoante os interesses financeiros de cada um. Nem sei se Portugal pediu exceção para o Vinho do Porto. As sanções vão dificultar a vida do cidadão e nunca dos oligarcas que alimentam o poder de Putin. A solução era congelar os bens dos oligarcas russos (imóveis ou clubes de futebol) e expropriá-los, retirar-lhes as múltiplas nacionalidades. Só assim, afetavam Putin e a clique que o apoia. O resto são ameaças vãs.

Não admiraria saber de um pacto secreto Rússia – China em vingança do imperialismo, guerras e invasões sem conta dos EUA. Assim, redefiniriam a divisão do mundo numa espécie de Tratado de Tordesilhas II. E nós, indefesos peões, nesta e noutras guerras, vamos pagar com a vida, a fome e a miséria, tal como os ucranianos e russos, que morrem às mãos de loucos e czaristas. Disso não restem dúvidas. Nos Açores onde tudo se importa, vamos sentir os efeitos secundários desta guerra. Já é tarde para começarmos a produzir, seja o que for. E a nós e pacifistas, sem exércitos nem armas, que nos resta? Usar as palavras. Aguardar que os loucos se inibam de alastrar o conflito armado e que não carreguem no botão mágico botão e apaguem da face da terra 90% de seres pensando sobreviver no seu bunker algures na Sibéria e daí comandar os aborígenes australianos, esquimós e outros sobreviventes. Ele pode acabar com o mundo como o conhecemos e reiniciar do zero a vida na Terra.