Aquivos por Autor: CHRYS CHRYSTELLO

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL

EXTREMA-DIREITA” A ÂNCORA DE RESGATE DA ECONOMIA E DA IDENTIDADE CULTURAL EUROPEIA?

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EXTREMA-DIREITA” A ÂNCORA DE RESGATE DA ECONOMIA E DA IDENTIDADE CULTURAL EUROPEIA?

Elon Musk interfere na Política europeia sugerindo a sua Mudança da Faixa da Esquerda para a Faixa da Direita

Elon Musk, elogiado como o grande génio empresarial do nosso tempo e designado por Trump para dirigir a nova repartição governamental para a eficiência, apresentou uma análise enérgica da Alemanha no “Welt am Sontag” de 29 de dezembro de 2024. Pelo que tem de relevante e de importante para a política europeia transcrevo aqui algumas passagens do texto de Musk. Estávamos habituados a falar das interferências de regimes opostos nas eleições, mas aqui a interferência de Must na defesa dos partidos europeus designados de extrema direita pelos partidos do arco do poder pode ser também considerada uma retaliação de advertência aos estados europeus que nas eleições americanas tomaram partido pelo partido Democrático (socialistas)!

Entre outras coisas Musk escreveu: “A Alemanha encontra-se num momento crítico – o seu futuro está à beira do colapso económico e cultural… A Alternativa para a Alemanha (partido AfD) é a última centelha de esperança para este país… A economia alemã, outrora o motor da Europa, está agora afogada em burocracia e regulamentos opressivos. A AfD compreendeu que a liberdade económica não é apenas desejável, mas necessária… a AfD é a favor de uma política de imigração controlada que dê prioridade à integração e à preservação da cultura e segurança alemãs… Uma nação deve preservar os seus valores fundamentais e o seu património cultural para se manter forte e unida… A Afd adopta uma abordagem pragmática da questão energética e é a favor de uma abordagem equilibrada… Os partidos tradicionais falharam na Alemanha. As suas políticas conduziram à estagnação económica, à agitação social e à erosão da identidade nacional… A AfD aborda os problemas actuais – sem o politicamente correto que muitas vezes estraga a verdade. Retratar a AfD como sendo de extrema-direita é flagrantemente falso… AfD é a favor de reformas educativas que promovam o pensamento crítico em vez da doutrinação e apoia as indústrias tecnológicas… A AfD pode salvar a Alemanha de se tornar uma sombra do seu antigo eu… é tempo de grandes mudanças e a AfD é o único partido que pode abrir esse caminho” (traduzido com a versão gratuita do tradutor – DeepL.com).

Seria interessante ser discutido até que ponto os interesses dos EUA são compatíveis com um partido que, por outro lado, considera necessária a retirada da Alemanha da NATO e da UE e o restabelecimento dos laços económicos com a Rússia, no sentido de uma Europa que vai de Lisboa a Moscovo.

Para Musk, a política de migração de Merkel e a política energética da coligação semáforo foram uma ameaça à prosperidade.

Está-se perante um resfriamento da política liberal globalista seguida até agora. Está em questão também o excesso de regulamentação, institucionalização e burocratização da UE e a intervenção excessiva da UE nos assuntos internos dos Estados-Membros em matéria cultural por parte de burocratas de Bruxelas distantes dos povos; isto acrescentado a uma má governação provoca a mudança de direção que está agora em curso, especialmente por parte das apelidadas forças de extrema-direita.

Tem-se a impressão que a economia está a querer dar lições à política.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9696

 

Há um país onde se falam 840 línguas (e tem tantas pessoas como Portugal)

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Graças à sua história de mistura de culturas e a sua geografia acidentada, a Papua-Nova Guiné conseguiu preservar uma impressionante diversidade linguística, apesar de ter apenas 10 milhões de habitantes. Não é a China nem a Índia, ambas nações com mais de mil milhões de habitantes, quem lidera a lista de países onde se falam mais línguas. A resposta é bastante mais surpreendente: a Papua-Nova Guiné. Esta pequena nação do Pacífico conta apenas com 10,5 milhões de pessoas, segundo o Fundo de População das Nações Unidas, pouco mais do que os 10,2 milhões de habitantes em Portugal — mas tem

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Qual é a maior palavra da língua portuguesa registada no dicionário?

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A maior palavra portuguesa tem 46 letras e refere-se a uma pessoa com problemas pulmonares por inalação de cinzas vulcânicas. Apesar do seu tamanho, está longe de ser uma das maiores palavras do mundo. Sabe qual é a maior palavra da língua portuguesa registada num dicionário? Com 46 letras e 19 sílabas, a palavra foi registada em 2001 no dicionário Houaiss, no Brasil, e descreve um indivíduo que possui uma doença pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas. Então, respire fundo, segure o fôlego e tente dizer, sem errar: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Ler também: Não há palavras para a palavra mais pesquisada

Source: Qual é a maior palavra da língua portuguesa registada no dicionário?

e se nada fosse real?

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426, E SE NADA FOSSE REAL 27.11.2021

Hoje, acordei particularmente tarde mas bem-disposto. Ao abrir a caixa de Pandora do mundo da ciência descobri o título que me fascinou: E se nada fosse real (hipótese argumenta que o universo simula a sua existência). Trata-se de artigo do Quantum Gravity Research Institute que visa unificar as mecânicas quânticas com uma perspetiva não-materialista. Seremos reais? E se tudo que cremos ser real, as pessoas e eventos da nossa vida não existissem, mas fossem uma simulação complexa? Já, em tempos, o filósofo Nick Bostrum interrogava “Estamos a viver numa simulação de computador?” Tratar-se-ia de simulações deveras complexas criadas por seres muito evoluídos? A nova teoria exclui os seres evoluídos e indaga “Será uma autossimulação que é gerada pelo próprio pensamento?” Não disponho de conhecimentos suficientes, e de física quântica nada sei, para tentar seguir a argumentação dos autores desses artigos.

Penso que seria mais agradável se nada fosse real, e fosse simulado ou imaginado. Seria benéfico, se pudéssemos apagar da memória coletiva, a chamada história da humanidade, a maioria dos acontecimentos de que há memória: confrontos violentos, guerras, destruição arbitrária e aleatória, a maldade humana inerente a todos os seres que simulam tal realidade? Seria possível ao pensamento evoluir para uma realidade menos destrutiva, menos desigual, menos escravocrata? A simulação que temos vivido nestes milhões de anos de existência humanoide narra a história de uma minoria a dominar a maioria dos seres sencientes, meros escravos cuja única razão de ser é permitir a existência da minoria dominadora. Até agora o grande ponto fraco da IA (inteligência artificial) tem sido o de ser concebida e criada por humanoides, pelo que resta saber se um dia se independentiza e consegue conceber-se sem as falhas humanas que lhe deram origem. Será então capaz de criar uma autossimulação da realidade totalmente distinta da atual e pode então decidir que o melhor destino dos “homo sapiens sapiens” é o de serem escravos dessa mesma inteligência artificial, bem menos imperfeita do que aquilo que vemos na atual ordem mundial. Ou alternativamente, pode decidir que não precisa dos humanos para nada. E é por isto que, às vezes, apetece pensar que nada do que experienciamos é real.