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25 de abril precisa-se (opinião a título pessoal)
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25 de abril precisa-se (opinião a título pessoal)
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Nace en San Jorge de Alor, una de las cinco aldeas “portuguesas” de Olivenza. Las otras cuatro son Táliga, que ya es município, Villarreal, que no era de Olivenza, sino de Juromenha hasta 1801, San Benito y Santo Domingo. En San Jorge hay 500 habitantes. Llegó a tener más de mil.
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em anexo as minhas 3 versões de homenagem a este poeta e poema que me marcaram desde há mais 40 anos...Chrys Chrystello
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Olivença e a “Guerra das Laranjas”
A questão de Olivença é uma delicada pendência dormente nas relações luso-espanholas. É, não – era! Um alcalde “voluntarioso” do lado espanhol resolveu chutar o tema para as primeiras páginas dos jornais. E inevitavelmente para a primeira linha da política. Agora, procura dobrar a língua, mas o mal está feito e o seu gesto tem tudo menos de inocente.
Nos últimos anos, o ambiente melhorava: com apoio das autoridades regionais extremenhas, a autarquia de Olivença abrira-se à revelação das raízes portuguesas, recuperando e reafirmando traços identitários na toponímia histórica das ruas e em festivais anuais de matriz portuguesa. Simultaneamente, com algum pragmatismo, dos dois lados da fronteira, descobriam-se formas imaginosas de tornear dificuldades políticas, a fim de responder às necessidades das populações – por exemplo, no dossier de reabilitação de uma ponte de acesso à vila. Este desanuviamento revelava grande sentido prático e era um processo inteligente, que procurava andar para diante sem ferir o alto melindre político da questão. As autoridades locais e regionais espanholas pareciam interessadas em avivar a especial identidade de Olivença, até para a singularizar na região como pólo específico de procura turística, e circunscrevendo o processo a traços de identidade cultural, sem entrar obviamente pelo delicadíssimo – e potencialmente explosivo – plano político.
Estávamos nós postos neste sossego, quando o “enérgico” alcalde Bernardino Píriz aterra em Olivenza e resolve reabrir a Guerra de las Naranjas. Desde há semanas que éramos alertados para a provocação que congeminou. Até que o PS e autarcas locais do lado português – a meu ver, bem – resolveram agarrar no assunto.
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Não sou um militante contra o acordo. Não me reconheci em algumas da razões que foram invocadas para chegar a este acordo, como por exemplo que este acordo facilitaria um melhor entendimento entre a língua. Sempre li livros do Brasil e com o maior prazer, pelo facto de eles terem uma grafia ligeiramente diferente. Os meus livros e os de Saramago são publicados com a grafia original e nunca ninguém se queixou. Acho inclusivamente que há uma diferença na grafia que só traz valor. Mas não faço guerra ao acordo. As nossas guerras são outras, é perceber porque é que nós, países de língua portuguesa como Portugal ou Moçambique, estamos tão distantes do Brasil, porque é que o Brasil está tão distante de nós. Por que razão é que um filme português no Brasil tem de ser legendado. Porque é que quando eu chego ao Brasil e digo que sou de Moçambique, ninguém sabe onde é ou o que é Moçambique.
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Apontamentos sobre o acordo ortográfico e o desacordo!
“Caso o Acordo Ortográfico não venha a ser aplicado — por resistência de Portugal —, entendo que Angola deveria optar pela ortografia brasileira”, José Eduardo Agualusa.
Acorda, Acordo,ou dorme para sempre *
José Eduardo Agualusa
Participei[em 2008] na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, num debate sobre o Acordo Ortográfico — que o Brasil prometeu aplicar este ano, e Portugal também, tendo Portugal depois recuado de forma inexplicável.
Pela experiência que ganhei participando em debates públicos cheguei à conclusão de que as opiniões contrárias ao Acordo Ortográfico resultam:
1) da confusão entre ortografia, as regras da escrita, e linguagem. O Acordo Ortográfico tem por objetivo a existência de uma única ortografia no espaço da língua portuguesa, não pretende, o que aliás seria absurdo, unificar as diferentes variantes da nossa língua.
2) no caso de Portugal, de um enraizado sentimento imperial em relação à língua. No referido debate, na Casa Fernando Pessoa, este sentimento ficou explícito quando um espetador se levantou aos gritos: “A língua é nossa!” A História desmente-o. A língua portuguesa formou-se fora do espaço geográfico onde se situa Portugal — na Galiza. Por outro lado, a língua portuguesa tem sido sempre, ao longo dos séculos, uma criação coletiva de portugueses, africanos, brasileiros e povos asiáticos. Basta pensar na influência árabe. Se retirarmos todas as palavras de origem árabe e banto à língua portuguesa, deixaremos de a conseguir utilizar.
3) de uma série de objeções técnicas ao presente acordo. Muitas delas fazem sentido. Neste caso parece-me que o mais correto seria corrigir essas deficiências e depois aplicar o acordo.
Angola tem mais a ganhar com a existência de uma ortografia única do que Portugal ou o Brasil. Não produzimos livros. Porém, necessitamos desesperadamente deles. Se queremos educar as nossas populações, e desenvolver o país, teremos de importar nos próximos anos muitos milhões de livros. Espero das nossas autoridades que criem rapidamente legislação tendente a facilitar a entrada de produtos culturais e, em particular, de livros. Importamos livros de Portugal e do Brasil. Isso significa que temos livros em duas ortografias no nosso território, fato/facto que suscita natural confusão, sobretudo aos leitores recentemente alfabetizados — em particular jovens e crianças.
Acrescente-se que um dos maiores desafios que temos pela frente, nos próximos anos, é o de alfabetizar toda a nossa população. Ora, uma das virtudes do actual Acordo Ortográfico é precisamente o de facilitar a escrita.
Caso o Acordo Ortográfico não venha a ser aplicado — por resistência de Portugal —, entendo que Angola deveria optar pela ortografia brasileira. Somos um país independente. Não devemos nada a Portugal. O Brasil tem cento e oitenta milhões de habitantes, e produz muito mais títulos, e a preços mais baratos, do que Portugal. Assim sendo, parece-me óbvio que temos mais vantagem em importar livros do Brasil do que de Portugal.
No futuro, Portugal pode sempre unir-se à Galiza. Isto supondo que a Galiza não tenha entretanto começado a aplicar o Acordo Ortográfico, ou, no caso de o Acordo não vencer, começado a utilizar a ortografia brasileira.
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o criminoso ato de destruição do vale do Tua (Douro) e da sua linha férrea deixa-nos a todos mais pobres e tristes, desde 2007 que lutámos contra isto, mas a construção da barragem avançou e todos perdemos uma parte importante do património da humanidade do rio douro
veja na nossa página alguma simagens e vídeos inestimáveis desta beleza única:
http://www.lusofonias.eu/conteudo/outros-videos-relevantes/
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