A rua mais pequena do Porto não tem mais que 30 metros e é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores. Mas tem um nome curioso, ela chama-se Rua de Afonso Martins Alho. E quem era este homem?
Rua Afonso Martins Alho
Afonso Martins Alho esteve ligado à Administração Municipal, chegou a ser Vereador da Câmara mas foi, sobretudo, um negociador nato!
Rua Afonso Martins Alho
Mesmo sendo pequena, esta rua tem o nome do homem que deu origem à expressão: “fino como o alho”.
“Fino como o alho”
Diz-se que um indivíduo é “fino como o alho” ou “fino que nem um alho” se ele é muito esperto, muito sagaz e astucioso. A expressão terá sido originada pela personalidade do mercador portuense Afonso Martins Alho, que foi responsável pelo tratado de 1353, no reinado de D. Afonso IV, entre a Inglaterra e Portugal e que, pela sua sagacidade, o povo eternizou.
Rua Afonso Martins Alho
Segundo José Pedro de Lima-Reis no livro “Algumas notas para a história da alimentação em Portugal” (Campo das Letras), Afonso Martins Alho partiu para Inglaterra, como único emissário dos mercadores portugueses, para negociar com Eduardo III um acordo de trocas, que poderá ser considerado o primeiro tratado comercial firmado entre Portugal e Inglaterra. Uma das trocas que resultou desse entendimento terá sido referente à importação de bacalhau contra o envio de vinho verde, expedido de Viana do Castelo.
Em duas semanas, “O Meças” já vendeu cerca de 6 mil exemplares. Depois de décadas a ser ignorado por Portugal, Rentes de Carvalho é agora um autor reconhecido. Entrevista a um escritor desconcertante.
Os portugueses chegaram há quinhentos anos a Malaca. A diáspora lusitana subsiste, com inusitado fulgor e entusiasmo, num pequeno bairro piscatório malaio, onde se luta pela manutenção da cultura portuguesa. Hoje e sempre.
Terá de morrer alguém numa derrocada na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel para haver obras?
Terá de haver uma derrocada catastrófica na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel para haver obras?
Terá a cor política da Junta de Freguesia e da Câmara algo a ver com os “estudos” que alegadamente estão a ser feitos para haver obras na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel?
A estrada ficou cortada depois das derrocadas de dezembro, com enormes inconvenientes para centenas de moradores da costa norte.
Os transportes privados, os públicos, incluindo os transportes escolares, fazem desvios morosos por Calços da Maia, Gorreana e São Brás em estradas que não foram feitas para tal movimento e depois de meses de a estrada ter estado cortada à circulação entre a Lombinha e a Maia, nem um só trabalhador apareceu no horizonte num dos troços mais perigosos das estradas públicas regionais na costa norte.
Está em estudo, ao que dizem, a intervenção camarária e os transportes pesados estão proibidos de acederem aquele ramal, enquanto os ligeiros que por ali passam correm riscos enormes e desnecessários. A falta de sedimentação das perigosas arribas após as derrocadas de dezembro pode nem precisar de mais chuvadas para causar novo desmoronamento…
Porque esperam então as entidades responsáveis para fazerem obras que há muito se impunham? Se houver uma tragédia, do dia para a noite surgirão máquinas e trabalhadores e estudos?
Aqui deixo a pergunta a quem de direito como cidadão residente na costa norte a quem foi coartado o acesso direto entre a Lombinha e a Maia.
Ao fim de três meses continuo à espera do início das obras céleres para darem segurança aquele troço bem movimentado da estrada.
Com os melhores cumprimentos
CARTÃO DE CIDADÃO 0981003 – RESIDENTE NA LOMBA DA MAIA DESDE 2005
J. CHRYS CHRYSTELLO