Autor: CHRYS CHRYSTELLO

  • Expresso | Baixa de Lisboa fechada ao trânsito a partir de junho. Veja como vai ficar

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    Passeios mais amplos, mais ciclovias e menos faixas de rodagem e lugares de estacionamento: eis a nova Baixa de Lisboa. Haverá ruas só pedonais e outras com trânsito fortemente condicionado. A partir de junho, só os veículos de moradores, lojistas, transportes públicos, motas e carros elétricos terão luz verde para circular. Arraste as imagens para ver como estão atualmente e como vão ficar algumas das principais ruas da zona mais emblemática da capital

    Source: Expresso | Baixa de Lisboa fechada ao trânsito a partir de junho. Veja como vai ficar

  • O QUE HÁ POR DETRÁS DA GESTÃO DE RESÍDUOS EM S MIGUEL AÇORES?

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    Filipe Tavares

    Ao abrigo do nº 5 do artigo 16º do Decreto Legislativo Regional n.º 21/99/A do regime jurídico do Conselho de ilha, participei, na qualidade de representante do Movimento “Salvar a Ilha” e da ARTAC, na reunião do Conselho de ilha de São Miguel, no sentido de sensibilizar os membros deste conselho relativamente à importância da proposta de alteração ao PEPGRA apresentada pelo PPM no Parlamento Açoriano.

    INTERVENÇÃO

    Caros membros do conselho de ilha de São Miguel
    Esta minha intervenção é no sentido de partilhar convosco a importância da proposta de alteração ao Plano Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores – PEPGRA apresentada pelo Partido Popular Monárquico e que para a qual foi solicitado um parecer deste conselho.
    Trata-se de corrigir uma situação grave, relacionada com o cumprimento daquela que é a matriz do Plano de Gestão de Resíduos. Falo da Hierarquia da gestão de resíduos, que estabelece a ordem prioritária das medidas a implementar de acordo com o seu grau de sustentabilidade.

    Ou seja, o PEPGRA recomenda que é necessário primeiro atuar na:
    – Prevenção, reutilização e reciclagem;
    – Proceder à Valorização Orgânica por compostagem;
    – Proceder à Valorização Energética por Biometanização, que consiste no aproveitamento dos resíduos orgânicos recolhidos de forma selectiva ou decorrente de processos mecânicos para a produção de biogás, uma fonte renovável de energia.

    Só depois de esgotados estes processos é que se deve proceder à eliminação dos resíduos não recicláveis, por via da gaseificação ou incineração. O aterro é o último patamar desta hierarquia e julgo que todos consideramos essencial evitar.

    Estamos num momento crucial no que diz respeito ao futuro da gestão de resíduos na ilha de São Miguel e nos Açores.

    As situações recentes demonstram que a intenção da AMISM não foi no sentido de respeitar a Hierarquia da Gestão de Resíduos presente na legislação, não foi no sentido de impedir a eliminação de resíduos recicláveis, lembro que no último projeto da incineradora mais de 80% dos resíduos que pretendiam queimar eram recicláveis. A intenção da AMISM também não foi a de cumprir as metas da reciclagem, e isso é demonstrado através da configuração do Ecoparque e sobredimensionamento dos diversos projetos de incineração apresentados.

    Após a decisão do Tribunal Administrativo de Ponta Delgada no sentido de anular o concurso público para a construção de uma incineradora em São Miguel com capacidade para queimar 77.000 toneladas de resíduos por ano, a AMISM precipitou-se com a intenção de construir outra incineradora, desta vez com capacidade para queimar 56.000 toneladas / ano.

    Recentemente o Presidente da MUSAMI referiu que o novo projeto irá permitir reciclar 56% dos resíduos em 2022. Nós tivemos a oportunidade de analisar a proposta atual da MUSAMI para o Ecoparque de São Miguel e verificamos que em 2024 o projeto prevê reciclar apenas 39%. Lembro que a meta de 2025 é 55% e em 2035 é 65%.

    O sobredimensionamento da central de valorização energética da ilha Terceira faz com que esta central funcione a 45% da sua capacidade, ou seja, tem uma capacidade instalada para 55.000 toneladas / ano mas queima apenas 24.000 toneladas / ano, o que significa que tem disponibilidade para receber pelo menos 31.000 toneladas / ano de refugo da ilha de São Miguel. Se Ilha Terceira pretender atingir a meta de 55% em 2025, corre o risco de encerrar a incineradora pois não terá mais do que 12.000 toneladas / ano para incinerar numa central com capacidade para 55.000 toneladas, ou seja, teria de funcionar a 21% da sua capacidade.

    Em suma, a proposta que está em consideração pretende:
    – Obrigar ao cumprimento da hierarquia da gestão de resíduos
    – Permitir a transição para uma economia circular
    – Possibilitar o cumprimento das metas comunitárias da reciclagem

    É proposto que:
    1- seja obrigatório maximizar todos os patamares da gestão de resíduos respeitando a hierarquia presente na legislação
    2- não sejam eliminados resíduos recicláveis
    3- as opções de gestão de resíduos não coloquem em causa o cumprimento das metas
    4- se esgote a capacidade de eliminação actualmente instalada nos Açores (ilha terceira) antes de se partir para a construção de uma nova unidade.
    5- se explore a possibilidade de envio de refugo para o exterior

    Não podemos aceitar que os dirigentes da AMISM / MUSAMI continuem a afirmar que as suas opções cumprem o plano de Gestão de Resíduos dos Açores e ao mesmo tempo ouvir o Governo Regional dizer que o plano não obriga ao que estas entidades dizem estar a cumprir.

    Está na hora de corrigir esta situação. Está na hora tornar o PEPGRA num plano consequente e o parecer do Conselho de Ilha de São Miguel é fundamental para que tal aconteça.

    CONCLUSÃO
    Foi pedido pelo Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande que a votação fosse realizada ponto a ponto, ao invés de se votar na proposta por completo. A sugestão não foi aceite pela maioria. Reforcei que a votação “ponto a ponto” era importante, porque deste modo, e aceitando os pontos 1, 2 e 3 da proposta, seria possível favorecer o cumprimento dos princípios da economia circular e da hierarquia da gestão de resíduos presentes no PEPGRA.

    O que assisti hoje na reunião do Conselho de Ilha de São Miguel foi muito esclarecedor. O voto de grande parte dos membros foi claramente irresponsável, no sentido de favorecer orientações que em nada beneficiam o futuro da população micaelense e açoriana. Lamento profundamente aquilo a que assisti! A maioria dos membros do Conselho de Ilha não foram capazes de votar favoravelmente no sentido de fazer cumprir uma lei (PEPGRA) que foi aprovada pelos próprios partidos no Parlamento. Ou seja, não pretendem que o PEPGRA, que regula a gestão de resíduos nos Açores, seja consequente. Fica a dúvida se este episódio é um sinal de instrumentalização ou ignorância?

    Filipe Tavares
    Em representação do Movimento Cívico “Salvar a Ilha” e da ARTAC

  • JOAO-GAGO-DA-CAMARA-E-A-FALTA-DE-RESPEITO-AOS-PROFESSORES-

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    In: Diário dos Açores e Diário Insular (Açores), Portuguese Times e Portuguese Tribune (USA) e Voz de Portugal (Canadá)

    Paralelo 38

    Ao que se chegou!

    Um aluno dos dias de hoje se tivesse que se sujeitar ao voo de um tinteiro na sala de aula arremessado pelo professor provavelmente não teria os reflexos necessários para sobreviver ao momento. E se tivesse que levar uma reguada ou uma bolacha na cara por não ter feito os trabalhos de casa, quiçá ficaria traumatizado para todo o sempre. Um aluno dos nossos dias que tivesse respeitosamente que se por de pé porque o professor estava a passar ficaria de boca aberta como se tivesse sido transplantado da Terra para Marte.
    Hoje, na maioria dos casos, o professor é o culpado do aluno lhe faltar ao respeito, provavelmente, dirão, por ele próprio não se saber dar ao respeito, por ser um mau professor, por não ter jeito para lidar com adolescentes, ou por qualquer outra razão fervorosa. Raramente o aluno tem culpa.
    Estamos em crer que um adolescente que desrespeita um professor, provavelmente desrespeitará primeiro os pais em casa, por não ter sido convenientemente educado.
    Como se resolve este problema social que, cada vez mais, atinge as nossas escolas e toda a comunidade educativa, ao ponto de ser afixado um cartaz na fachada da Escola Básica 2,3 de Capelas onde se lê: respeitar os professores é valorizar a educação e o futuro?! Um apelo direto aos meninos para que sejam bem comportados? E não se terão esquecido de ilustrar a dita tela com a imagem de um professor de joelhos e de mãos postas? Santo Deus, ao que se chegou!

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    https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2020/01/JOAO-GAGO-DA-CAMARA-E-A-FALTA-DE-RESPEITO-AOS-PROFESSORES-Pages-from-2020-01-31-4.pdf
  • JIM DUNN morreu um amigo meu, enorme amigo de Timor

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    James Dunn, consul of Australia in Timor in the early sixties, has died at age 92. A strong defender of Timor’s right to self determination, he will be remembered as one of the strongest voices for Timor in Australia. Farewell Jim.

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    James Dunn – CV (credit Dr. Clinton Fernandes)

    Born 1928 in Bundaberg, Queensland. Graduated from the University of Melbourne (Hons. Political Science) and Russian: and the ANU – (Asian studies with a special focus on Indonesian language, politics and history). Earlier he served in the Army at the end of World War II, spending two years in the occupation of Japan, for the first six months in a unit on the outskirts of the then devastated city of Hiroshima.

    For more than 30 years he was a government official specialising in the field of international relations: first as a defence analyst, specializing on Indonesia, then a diplomat, serving first in Portuguese Timor as consul, then as West European desk officer, followed by postings to Paris and Moscow. During this time he spent periods in other Eastern European countries, including in Yugoslavia, Hungary, Czechoslovakia and Poland. In 1969 he served as Conference Secretary for the Five Power Meeting on Defence in Canberra.

    From 1970 to 1986 he was Director of the Foreign Affairs Group of the Parliament’s Legislative Research Service, in effect the senior foreign affairs adviser to the Australian federal parliament. In 1974 he was sent on a fact-finding mission to East Timor, after which he wrote a report on the situation in the colony and its future options (recommending support for self-determination). In 1975 he was appointed leader of a mission sent to Timor by the Australian Council for Overseas Aid with the aim, among others, of negotiating the return of the Portuguese provincial government in order to head off the Indonesian invasion. In 1999 he was a UN observer at the plebiscite, remaining in Dili during the militia violence, until evacuation in September. He returned to Timor shortly after the Interfet intervention and acted as an adviser to the newly established UNTAET mssion leaders.

    After resigning from the Parliament in 1986 he worked on international human rights, in particular on a series of human rights congresses, and on international missions in West Africa and Latin America. In 1986 he was co-president of the Second World Congress on Human Rights at Dakar, Senegal. He became a member of the Federation des Droits de l’Homme, and, along with the late Sir Mark Oliphant, was a founder of the Human Rights Council of Australia, and was its first president.

    The growing importance of international human rights and concern at the question of East Timor led him to address officials and committees in Portugal, at the EC, the European Parliament, the UK Parliament and governments in Norway, Sweden, Denmark, Finland, the Netherlands and Japan. He testified in favour of East Timor’s self determination before a committee of the US Congress in 1977 and, in the same year, before the Fourth Committee of the UN General Assembly. He subsequently made regular visits to the UNGA to discuss the Timor problem. He has also addressed seminars at Yale, Oxford, and MacGill University (Montreal) and in 1995 was Coventry Peace Lecturer, and a key-note speaker at a conference on Timor in Dublin. In October 2001 he was commissioned by the United Nations as an expert on Crimes Against Humanity in East Timor, and, with a retired New Zealand Ambassador, was also appointed to conduct a diplomacy course in Dili, for Timorese who were to become members of the new nation’s diplomatic service.

    For some years he has also been writing on general international relations as a foreign affairs columnist – first for a year with the Bulletin, occasionally for the Sydney Morning Herald and the Melbourne Age, and for 13 years has been a weekly foreign affairs columnist for the Illawarra Mercury.

    He has also been a member of a genocide project at Yale University, and is a co-author of Genocide in the Twentieth Century (Garland Press, NY).

    James Dunn is author of the following works:

    Timor: A People Betrayed (first published in 1983, revised and updated in 1996).

    The Balibo Incident in Perspective (Paper published by the British Parliament’s Human Rights Group, London, 1995).

    East Timor: A Rough Passage to Independence (Longville Press, Sydney, 2003)

    And contributing author in the following.

    East Timor at the Crossroads (Cassels, London, 1995)
    Genocide in the Twentieth Century (Garland Press, New York, 1995)
    The Widening Circle of Genocide (Transaction Press, New
    Brunswick, USA, 1994)
    Genocide: Conceptual and Historical Dimensions (Uni of Penn.
    Press Philadelphia, 1993).
    He has also written studies of conflicts in the Falklands, in former Yugoslavia, and of the position of the Armenian and the Kurdish peoples.

    In 1999 he was awarded the ACFOA human rights award, and in 2001 was invested as a member of the Order of Australia (AM). In May 2002 President Sampaio of Portugal conferred on him the honour – Grande Official of the Order of Prince Henry. In 2009 he was decorated with East Timor’s Medallion of Honour by President Horta.

    East Timor:

    After serving as Australia’s consul to Portuguese Timor in the 1960s, he went back in 1974 on a fact-finding mission. His influential report on the situation in the colony and its future options recommended support for self-determination. In 1975 he was appointed leader of a mission sent to Timor by the Australian Council for Overseas Aid with the aim, among others, of negotiating the return of the Portuguese provincial government in order to head off the Indonesian invasion.

    He campaigned and lobbied throughout the 24-year occupation of East Timor, testifying before the US Congress and building critical support from Senators there and elsewhere. He lobbied officials and committees in Portugal, at the EC, the European Parliament, the UK Parliament and governments in Norway, Sweden, Denmark, Finland, the Netherlands and Japan. He testified in favour of East Timor’s self determination before a committee of the US Congress in 1977 and, in the same year, before the Fourth Committee of the UN General Assembly. He subsequently made regular visits to the UNGA to discuss the Timor problem. He addressed seminars at Yale, Oxford, and McGill University (Canada). In 1995 he was Coventry Peace Lecturer, and a key-note speaker at a conference on East Timor in Dublin.

    In 1999 he was a UN observer at the 30 August Ballot on Independence, remaining in Dili during the violence, until evacuation in September. He returned to Timor shortly after the Interfet intervention and acted as an adviser to the newly established UNTAET mission leaders. In October 2001 he was commissioned by the United Nations as an expert on Crimes Against Humanity in East Timor, and was also appointed to conduct a diplomacy course in Dili, for Timorese who were to become members of the new nation’s diplomatic service.

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    não sei onde tenho as outras fotos, mas a 1ª vez que fui com o ramos horta a bateman’s bay e com a minha filha vanessa foi em abril 1988 segundo esta foto.. estive com ele a última vez em 1996 ou 1997 no porto num encontro com o barbedo de magalhães e mantinha contacto desde então