Autor: CHRYS CHRYSTELLO

  • o timorense continua no pântano

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    Joao Paulo Esperanca shared a memory.

    Escrevi isto em 2006 (quando a situação socioeconómica era diferente) e mantenho a ideia geral, mas, ainda que compreenda a tentação do vendedor de aumentar o preço quando o cliente é um malai, também sei que é uma péssima estratégia de marketing. Fazer o cliente sentir que foi enganado não é maneira de gerir um negócio.

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    Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei:

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    Escrevi isto em 2006 (quando a situação socioeconómica era diferente) e mantenho a ideia geral, mas, ainda que compreenda a tentação do vendedor de aumentar o preço quando o cliente é um malai, também sei que é uma péssima estratégia de marketing. Fazer o cliente sentir que foi enganado não é maneira de gerir um negócio.

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    Metido no pântano até aos sovacos, este homem todos os dias apanha “canco” (uma planta que vive na água estagnada com a qual se faz salada) aqui em Caicóli, Díli. Depois vai vendê-lo no mercado aos molhinhos a cinco centavos (5 cêntimos de dólar) cada um. Se aparecer um comprador malai (estrangeiro) o homem poderá tentar vender o mesmo molhinho por 25 centavos (uma moeda de ¼ de dólar), o que motivará protestos indignados do malai. Mais tarde, sentado no ar condicionado do bar do Hotel Timor, enquanto bebe um chá que custa 2 dólares, o mesmo malai comentará com os colegas como os timorenses são “uns trafulhas que querem é enganar os malais”. Entretanto, o timorense continua no pântano.»

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    Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei: Metido no pântano até aos sovacos, este homem todos os dias apanha “canco” (uma planta que vive na água estagnada com a qual se faz salada) aqui em Caicóli, Díli. Depois vai vendê-lo no mercado aos molh…
  • Erosão e aumento de turistas obrigam a intervenções na subida ao Pico | Açores | PÚBLICO

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    As intervenções vão reforçar o trilho e também estão a ser feitas mudanças no regulamento de acesso à Montanha. A obrigação de ter um guia quando a Casa da Montanha está fechada é uma das hipóteses em cima da mesa.

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  • EPIDEMIAS E PRAGAS DO SÉC 17

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    O combate a epidemias, ou pragas, no Sec. 17, com recurso a quarentenas e trajos protectores, como este duma gravura de 1656

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  • Combate ao Coronavirus.

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    Combate ao Coronavirus. A prestigiada revista médica The Lancet acaba de colocar em acesso aberto um Centro de Recursos Coronavirus destinado a auxiliar os profissionais e investigadores da área da saúde e o público em geral. A nova plataforma reúne todas publicações sobre o vírus 2019-nCoV produzidas pela Lancet. Os interessados também poderão assinar uma newsletter gratuita para passarem a receber essa informação #coronavirus https://www.thelancet.com/coronavirus…

    Image may contain: text that says "THE LANCET Resource Centre assist health workers and researchers working under challenging conditions to bring this outbreak to a close, The Lancet has created a Coronavirus Resource Centre. This resource brings together new 2019 novel coronavirus (2019- content from across The Lancet journals as itis published. All content listed on this page is free to access."
  • Na região do Alqueva já não há mosquitos esmagados contra os pára-brisas | Ambiente | PÚBLICO

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    Inúmeras espécies de aves, répteis, anfíbios e peixes comem insectos. Se esta fonte de alimento desaparecer, como já está a acontecer, morrerão de fome e o impacto nos ecossistemas será dramático.

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  • Expresso | Baixa de Lisboa fechada ao trânsito a partir de junho. Veja como vai ficar

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    Passeios mais amplos, mais ciclovias e menos faixas de rodagem e lugares de estacionamento: eis a nova Baixa de Lisboa. Haverá ruas só pedonais e outras com trânsito fortemente condicionado. A partir de junho, só os veículos de moradores, lojistas, transportes públicos, motas e carros elétricos terão luz verde para circular. Arraste as imagens para ver como estão atualmente e como vão ficar algumas das principais ruas da zona mais emblemática da capital

    Source: Expresso | Baixa de Lisboa fechada ao trânsito a partir de junho. Veja como vai ficar

  • O QUE HÁ POR DETRÁS DA GESTÃO DE RESÍDUOS EM S MIGUEL AÇORES?

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    Filipe Tavares

    Ao abrigo do nº 5 do artigo 16º do Decreto Legislativo Regional n.º 21/99/A do regime jurídico do Conselho de ilha, participei, na qualidade de representante do Movimento “Salvar a Ilha” e da ARTAC, na reunião do Conselho de ilha de São Miguel, no sentido de sensibilizar os membros deste conselho relativamente à importância da proposta de alteração ao PEPGRA apresentada pelo PPM no Parlamento Açoriano.

    INTERVENÇÃO

    Caros membros do conselho de ilha de São Miguel
    Esta minha intervenção é no sentido de partilhar convosco a importância da proposta de alteração ao Plano Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores – PEPGRA apresentada pelo Partido Popular Monárquico e que para a qual foi solicitado um parecer deste conselho.
    Trata-se de corrigir uma situação grave, relacionada com o cumprimento daquela que é a matriz do Plano de Gestão de Resíduos. Falo da Hierarquia da gestão de resíduos, que estabelece a ordem prioritária das medidas a implementar de acordo com o seu grau de sustentabilidade.

    Ou seja, o PEPGRA recomenda que é necessário primeiro atuar na:
    – Prevenção, reutilização e reciclagem;
    – Proceder à Valorização Orgânica por compostagem;
    – Proceder à Valorização Energética por Biometanização, que consiste no aproveitamento dos resíduos orgânicos recolhidos de forma selectiva ou decorrente de processos mecânicos para a produção de biogás, uma fonte renovável de energia.

    Só depois de esgotados estes processos é que se deve proceder à eliminação dos resíduos não recicláveis, por via da gaseificação ou incineração. O aterro é o último patamar desta hierarquia e julgo que todos consideramos essencial evitar.

    Estamos num momento crucial no que diz respeito ao futuro da gestão de resíduos na ilha de São Miguel e nos Açores.

    As situações recentes demonstram que a intenção da AMISM não foi no sentido de respeitar a Hierarquia da Gestão de Resíduos presente na legislação, não foi no sentido de impedir a eliminação de resíduos recicláveis, lembro que no último projeto da incineradora mais de 80% dos resíduos que pretendiam queimar eram recicláveis. A intenção da AMISM também não foi a de cumprir as metas da reciclagem, e isso é demonstrado através da configuração do Ecoparque e sobredimensionamento dos diversos projetos de incineração apresentados.

    Após a decisão do Tribunal Administrativo de Ponta Delgada no sentido de anular o concurso público para a construção de uma incineradora em São Miguel com capacidade para queimar 77.000 toneladas de resíduos por ano, a AMISM precipitou-se com a intenção de construir outra incineradora, desta vez com capacidade para queimar 56.000 toneladas / ano.

    Recentemente o Presidente da MUSAMI referiu que o novo projeto irá permitir reciclar 56% dos resíduos em 2022. Nós tivemos a oportunidade de analisar a proposta atual da MUSAMI para o Ecoparque de São Miguel e verificamos que em 2024 o projeto prevê reciclar apenas 39%. Lembro que a meta de 2025 é 55% e em 2035 é 65%.

    O sobredimensionamento da central de valorização energética da ilha Terceira faz com que esta central funcione a 45% da sua capacidade, ou seja, tem uma capacidade instalada para 55.000 toneladas / ano mas queima apenas 24.000 toneladas / ano, o que significa que tem disponibilidade para receber pelo menos 31.000 toneladas / ano de refugo da ilha de São Miguel. Se Ilha Terceira pretender atingir a meta de 55% em 2025, corre o risco de encerrar a incineradora pois não terá mais do que 12.000 toneladas / ano para incinerar numa central com capacidade para 55.000 toneladas, ou seja, teria de funcionar a 21% da sua capacidade.

    Em suma, a proposta que está em consideração pretende:
    – Obrigar ao cumprimento da hierarquia da gestão de resíduos
    – Permitir a transição para uma economia circular
    – Possibilitar o cumprimento das metas comunitárias da reciclagem

    É proposto que:
    1- seja obrigatório maximizar todos os patamares da gestão de resíduos respeitando a hierarquia presente na legislação
    2- não sejam eliminados resíduos recicláveis
    3- as opções de gestão de resíduos não coloquem em causa o cumprimento das metas
    4- se esgote a capacidade de eliminação actualmente instalada nos Açores (ilha terceira) antes de se partir para a construção de uma nova unidade.
    5- se explore a possibilidade de envio de refugo para o exterior

    Não podemos aceitar que os dirigentes da AMISM / MUSAMI continuem a afirmar que as suas opções cumprem o plano de Gestão de Resíduos dos Açores e ao mesmo tempo ouvir o Governo Regional dizer que o plano não obriga ao que estas entidades dizem estar a cumprir.

    Está na hora de corrigir esta situação. Está na hora tornar o PEPGRA num plano consequente e o parecer do Conselho de Ilha de São Miguel é fundamental para que tal aconteça.

    CONCLUSÃO
    Foi pedido pelo Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande que a votação fosse realizada ponto a ponto, ao invés de se votar na proposta por completo. A sugestão não foi aceite pela maioria. Reforcei que a votação “ponto a ponto” era importante, porque deste modo, e aceitando os pontos 1, 2 e 3 da proposta, seria possível favorecer o cumprimento dos princípios da economia circular e da hierarquia da gestão de resíduos presentes no PEPGRA.

    O que assisti hoje na reunião do Conselho de Ilha de São Miguel foi muito esclarecedor. O voto de grande parte dos membros foi claramente irresponsável, no sentido de favorecer orientações que em nada beneficiam o futuro da população micaelense e açoriana. Lamento profundamente aquilo a que assisti! A maioria dos membros do Conselho de Ilha não foram capazes de votar favoravelmente no sentido de fazer cumprir uma lei (PEPGRA) que foi aprovada pelos próprios partidos no Parlamento. Ou seja, não pretendem que o PEPGRA, que regula a gestão de resíduos nos Açores, seja consequente. Fica a dúvida se este episódio é um sinal de instrumentalização ou ignorância?

    Filipe Tavares
    Em representação do Movimento Cívico “Salvar a Ilha” e da ARTAC