Autor: CHRYS CHRYSTELLO

  • nada normal trovoada em Lisboa

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    Ontem Lisboa foi assolada por tempestades eléctricas. Tal deve-se à carga de poeiras do Saara que paira sobre o território continental. Quanto mais pó, mais fricção. Quanto mais fricção, mais descargas. Quanto mais descargas, mais incêndios. Não me lembro de nada assim, mas pode ser que al…

  • sismo 7,8 alasca

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    Hace unos minutos se registró un terremoto de magnitud 7.8 a 13 kilometros de profundidad en el área de la península de Alaska, aproximadamente 98 km al SSE de Perryville. ¡También está vigente una advertencia de tsunami para la península de Alaska y partes del sur de Alaska! El mecanismo foc…

    Hace unos minutos se registró un terremoto de magnitud 7.8 a 13 kilometros de profundidad en el área de la península de Alaska, aproximadamente 98 km al SSE de Perryville. ¡También está vigente una advertencia de tsunami para la península de Alaska y partes del sur de Alaska! El mecanismo foc…
  • TIMOR O ATAÚRO ESQUECIDO

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    REPORTAGEM: Falta de ajuda pública na ilha timorense de Ataúro é teste à resiliência do setor privado

    *** António Sampaio, da agência Lusa ***

    Vila Mau-Meta, Timor-Leste, 22 jul 2020 (Lusa) – O ritmo compassado e mecânico das quase 20 máquinas de costura nos escritórios da Boneca de Ataúro reflete a resiliência da população da ilha localizada a norte da capital de Timor-Leste face à falta de ajuda pública.
    A cooperativa que emprega 65 mulheres tem tido poucas vendas – a pandemia da covid-19 acentuou o isolamento e a crise económica que já se sente no país há uns anos – mas as costureiras continuam a produzir.
    “Trabalham todos os dias. Vamos continuando a fazer. Mas estamos com muito poucas vendas, especialmente nos últimos meses”, lamenta a responsável do projeto, Virgínia Soares, em declarações à Lusa em Vila Mau-Meta, a maior localidade da ilha de Ataúro.
    A Boneca de Ataúro, que tem uma loja em Díli e já conseguiu vender em Portugal e na Austrália, é, talvez, a par do mergulho, o mais conhecido cartão de visita turístico da ilha, beneficiando direta e indiretamente, diz a responsável, “10% da população” de entre 13 e 14 mil habitantes.
    Parte do tecido vem de Díli, mas muitos dos produtos usados na confeção das mais de 100 peças da coleção – desde bonecas de todo o tipo, a carteiras, panos, crocodilos e outros animais – são adquiridos localmente.
    “Exportar é difícil. Conseguimos vender em Portugal e na Austrália porque tivemos apoio, mas os custos de exportação são elevados”, lamenta.
    “Não temos clientes porque quase não há pessoas. Acho que tivemos as últimas visitas, poucas, em junho”, sublinha.
    Praticamente sem turistas, com a debandada de milhares de estrangeiros de Díli – o país está praticamente fechado desde final de março –, a Boneca de Ataúro, como muitos outros negócios, está a passar “um mau bocado”.
    Não que isso se note no ritmo das mulheres, que com os pés nos pedais metálicos vão fazendo trabalhar as máquinas de costura, ou nos dedos calejados de outras, dentes avermelhados de mascar betel, que cosem cuidadosamente olhos e bocas em pequenos gatos que servem como fantoches para enfiar nos dedos.
    A cooperativa produz, em média, 100 bonecas por mês – são o item mais vendido, de pano, com tranças negras e com vestidos de tais, o pano tradicional timorense – cerca de 20 sacolas, e dezenas de outras peças mais pequenas.
    Os salários, magros – rondam os 80 euros por mês -, não podem aumentar quando as vendas são fracas.
    Do outro lado da estrada, no projeto BioJóia, também se lamenta a falta de visitantes. Um grupo de mulheres, maioritariamente surdas-mudas, trabalha só metade do dia e ganha apenas dois dólares (1,7 euros) por jornada.
    “Não temos gente. Não podemos fazer mais porque não temos quem compre”, lamenta a responsável, Teresinha da Costa Soares.
    Em vitrinas de vidro e na parede, dezenas e dezenas de colares e brincos, feitos com conchas, sementes secas e outros produtos locais, esperam quem as compre.
    Resiliente é também Estêvão Marques, presidente da Associação de Homestays e que tem três quartos na sua modesta casa – a “Estêvão Homestay” – que aluga por 15 dólares (13,1 euros) por noite.
    Abriu o projeto em 2016 e com a ajuda do Ministério do Turismo fez alguma formação em hospitalidade, que ampliou depois na Indonésia, onde consolidou o que diz serem “os 35 critérios” necessários a quem quer trabalhar na hospitalidade e turismo.
    “A situação aqui ainda não dá para fazer todos. Mas temos de fazer os principais: ambiente, segurança, água, casa de banho e bom atendimento”, explica.
    A casa é rudimentar e a alimentação que oferece “é à base de produtos e pratos locais”, algo que, sublinha “os estrangeiros gostam”.
    Tem tido hóspedes – agora menos devido à pandemia da covid-19 – e por isso já estava a pensar expandir, começando a construir uma casa tradicional, metade de cimento e metade de colmo, no jardim ao lado da casa principal.
    Os sacos de cimento e a areia estão prontos, mas as obras tiveram de parar “porque agora não há tantos visitantes”.
    Como não tem dinheiro para comprar e manter um barco a motor, vai “pela via tradicional”, com um beiro que “tem menos impacto ambiental” e que os turistas “ajudam a remar”.
    “E procuro sempre apoiar a comunidade com as compras. Tentamos que a comunidade beneficie o máximo possível”, explica.
    Com a crescente procura de Ataúro como destino turístico, pequenos projetos como este têm suplementado os rendimentos de muitas famílias na ilha, que mal sobrevivem da pesca e da agricultura.
    “Sim, conseguimos já viver disto. Mas é preciso turistas”, explica, pedindo ao Governo que faça a sua parte e melhore as condições das estradas, da água, da eletricidade.
    Um pedido que se ouve em toda a ilha onde a comunidade e o setor privado, resiliente e apesar das dificuldades, são o motor do negócio e do setor do turismo, mas onde continuam a escassear os projetos sérios do Estado.
    Exemplo disso, o único gerador da ilha está sem funcionar já há quase três semanas. No início do ano foram dois meses e meio sem eletricidade.
    Pequenas pensões, como a Manukoko Rek – ligada ao projeto da Boneca de Ataúro – têm de fazer o que podem: o gerador só se acende algumas horas por dia e os desafios, já significativos, só aumentam.

    *** A Lusa viajou para Ataúro a convite do programa Tourism for All da USAid, no âmbito da ação de promoção de turismo doméstico #HauNiaTimorLeste ***

    ASP // VM
    Lusa/Fim

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  • Biblioteca de Angra comemora os 75 anos de Álamo de Oliveira – Açoriano Oriental

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    ‘Omeu coração é assim – 75 anos de Álamo de Oliveira’, emexposição até ao próximo mês de novembro, na Biblioteca Públicae Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro (BPARLSR), assinala os trêsquartos de século de vida do autor terceirense.

    Source: Biblioteca de Angra comemora os 75 anos de Álamo de Oliveira – Açoriano Oriental

  • AÇORES NA SEGUNDA GUERRA

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    E era mais ou menos isto que esteve para acontecer a 22 de junho de 1941, nas nove ilhas em simultâneo, embora só as três grandes tivessem capacidade para resistir. A ordem norte-americana foi cancelada por se ter descoberto o código enigma, e se ter iniciado a frente soviética. Os Açores safaram-se mas subsistem alguns poucos ninhos de metralhadoras (que o mar ainda não levou), em praias como por exemplo Santa Bárbara ou Água d’Alto… ✌️

    -10:40

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    The most authentic war scene

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    • Sérgio Rezendes Os brasileiros seriam a primeira linha, seguindo-se os nossos emigrantes naturalizados norte-americanos…
  • JOSÉ LUÍS PEIXOTO

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    Daqui a pouco, às 18h, terei uma conversa online com a Maria João Costa, no âmbito da programação da Feira do Livro de Braga. Podem assistir na página desta feira do livro ou na minha, aqui:
    http://facebook.com/joseluispeixoto
    Quem assistir em direto, poderá colocar questões. Quem não tiver essa disponibilidade poderá assistir à conversa posteriormente, uma vez que continuará disponível.

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  • MANIF PACÍFICA

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    Occupy Portland

    Portland

    It’s a very old tactic used by woman throughout the generations to stop men from using violence on the people.in this case the militia left the scene.

    Police officers in Portland, Oregon were caught off guard after being approached by a nude female demonstrator, who lay down in the street and began performing yoga. The cops were then filmed “withdrawing.”
    A woman wearing nothing except a mask and a beanie approached a group of officers clearing out the downtown area in the early hours of Saturday. A line of police and federal agents were standing at an intersection when the naked woman seemingly appeared out of nowhere.

    “Naked Athena appeared and the little boys didn’t know what to do,” joked Donovan Farley, a reporter on the ground who documented the risque confrontation. RT

  • AS LÍNGUAS DE fRANÇA

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    Quando se fala de Portugal, comparando com vários outros países europeus, esquece-se a antiguidade do nosso e o modo como os outros foram nascendo.
    Por exemplo, à data da Revolução Francesa – 1789 – apenas cerca de 12% da população falava o que se poderia entender por francês. Do ponto de vista linguístico o país, apesar da monarquia absoluta reinante, era, como muitos outros, uma manta de retalhos. Vejam-se as imagens abaixo. De um lado as diferentes línguas e dialectos e, do outro, as próprias variantes existentes na zona onde se falava “francês”.
    Em Portugal nunca houve nada que se comparasse.

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  • FRANCISCO MADURO-DIAS · O RACISMO NA PRIMEIRA PESSOA

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    O RACISMO NA PRIMEIRA PESSOA

    Esta é uma história pessoal, que me aconteceu há uns vinte anos, no Sul do Brasil. Fui convidado para uma sequência de palestras, em diversas instituições de Santa Catarina, sobre Património Cultural, museus e Comunicação Cultural, e acabei por percorrer todo o litoral do estado, com encontros, palestras e conversas com alunos das universidades ou grupos culturais locais.
    Uma noite, a conversa foi organizada no Museu do Sambaqui, que, para os menos informados, quer dizer o mesmo que concheiro, ou seja, monte de conchas, que pode ter dezenas de metros de comprimento e cinco ou mais de altura, com milhões e milhões de conchas, e onde, às vezes, eram também sepultados mortos dos que por ali andavam.
    Resultam de as pessoas desses grupos decidirem juntar, em monte, numa lixeira, as conchas e restos dos animais marinhos que comiam. Como não eram completamente nómadas, em vez de os espalharem por aqui e ali, iam arrumando tudo num monte. Trata-se de estruturas que, no caso dos Concheiros de Muge, em Portugal, têm cerca de 8 000 anos.
    No fim da minha conversa, uma antropóloga perguntou como é que eu interpretava o uso, pelo colonialista português, dos sambaquis locais para obtenção de cal para argamassa, nos séculos XVII e XVIII. Portugueses “invasores” e “destruidores” de testemunhos de populações indígenas autóctones, já desaparecidas.
    Comecei por anotar que as populações humanas vão e vêm, e que os indígenas americanos são, na realidade, oriundos da Ásia do Nordeste, tendo chegado ao continente americano há cerca de 20 000 anos e que, até ao momento em que aqueles montes de lixo começaram a ser vistos como algo de importante, eram óptimas fontes de cal para fazer argamassa, segundo a tradição construtiva que os portugueses traziam consigo. A partir daí, passaram a ser locais de investigação e património protegido.
    Mas concentrei a minha ideia no que chamei integração de culturas e memórias, dizendo que me parecia culturalmente muito mais relevante interpretar os acontecimentos e factos como nós fazemos desde a escola primária: Iberos, celtas, celtiberos, fenícios, gregos, cartagineses, romanos (e gente de todo o império, durante quase mil anos), vândalos, alanos, suevos, visigodos, árabes, berberes, normandos, etc., etc., e concluí dizendo que, com naturalidade e orgulho, nos assumíamos, em Portugal, como resultado de todas essas heranças, vocabulário, modos de fazer e ser. O Brasil também poderia seguir a mesma linha integradora, tendo em conta o riquíssimo acervo e variedade de gente que tem, mas não me competia comentar mais do que isso, pois era convidado e visitante.
    Ficou por aí a conversa.
    No dia seguinte apareceu um artigo no jornal da cidade e começava com uma descrição de mim: “Alto, de cabelos claros, olhos azuis e pele branca, não corresponde ao aspecto habitual que se tem de um português”. Depois resumia a palestra e os momentos de debate mais interessantes. Fiquei vidrado.
    A verdadeira integração cultural e a aceitação do passado e de todas as suas memórias, não é tarefa fácil!

    Publicado no DI e no Açoriano Oriental de sábado passado