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Autor: CHRYS CHRYSTELLO
guerra em Cabinda ainda não acabou
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Angola | “A guerra em Cabinda ainda não acabou” – diz Tati
Posted: 28 Jul 2020 10:58 AM PDT
Raúl Tati, deputado independente pela UNITA, pede ao Estado angolano para explicar melhor as movimentações militares em Cabinda. Nesta terça-feira, as FAC anunciaram novos confrontos com o Exército.
Nos últimos tempos, e acreditando nos comunicados da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) e do seu braço armado, as Forças Armadas Cabindesas (FAC), a situação em Cabinda tem-se tornado mais tensa, com a ocorrência de sucessivos confrontos militares.
Ainda esta terça-feira (28.07) as FAC emitiram um documento denominado “Comunicado de Guerra”, em que afirmam ter atacado uma unidade das Forças Armadas de Angola (FAA) que se preparava para surpreender uma posição de combatentes das FAC na região de Massabi.
Segundo o mesmo comunicado, as forças cabindesas terão perdido dois combatentes, enquanto oito soldados angolanos teriam sido mortos e três feridos. As FAC ter-se-iam ainda apoderado de armas automáticas, lançadores de mísseis e várias munições.
Em entrevista à DW África, Raúl Tati, deputado independente pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), círculo eleitoral de Cabinda, afirma que as autoridades devem explicar o que se passa na região.
DW África: Será que se pode, de facto, falar de confrontos militares em território de Cabinda?
Raúl Tati (RT): A guerra em Cabinda ainda não acabou e isso o Governo de Angola sabe muito bem. Há sinais bem visíveis em Cabinda, como o reforço de contingentes militares em Cabinda, sobretudo nas áreas do interior, onde há patrulhamentos constantes. Mesmo na estrada encontramos militares bem armados a fazerem patrulhas em grupos. E sabemos que há operações fora até das nossas fronteiras, como já foi denunciado pelo Governo da República Democrática do Congo. Então, se há incursões militares das Forças Armadas Angolanas fora das nossas fronteiras, a pergunta é o que vão lá fazer? Não acredito que, neste tempo da pandemia da Covid-19, queiram fazer turismo nesses países limítrofes.
DW África: As guerras sempre foram também guerras de propaganda. A FLEC-FAC emite comunicados, exibe nas redes sociais imagens dos seus combatentes. E as fontes oficiais de Angola, por seu lado, sustentam que se trata apenas de uma fabricação…
RT: Eu não vou muito na base dos comunicados da FLEC. O que estou a dizer é baseado em constatações, a partir da leitura da situação conjuntural. Se não há guerra, qual é a razão do incremento do efetivo militar em Cabinda? Qual é a razão do patrulhamento constante nas principais vias e no interior da província? É preciso explicar essas coisas.
DW África: O Raúl Tati, como deputado, e o seu partido, a UNITA, questionaram o Governo – o Ministério da Defesa, por exemplo – como lida com o conflito em Cabinda e como pretende resolver o problema? O que é que o Governo angolano responde?
RT: No Parlamento, o ministro da Defesa disse apenas que as Forças Armadas estacionadas em Cabinda estavam aqui para cumprir as missões que lhes foram superiormente orientadas pelo Governo e pelo comando superior. Relativamente a uma resolução do problema em Cabinda, o ministro não tocou neste assunto. O que sabemos é que se procura evitar tocar nesse assunto, mas também ouvimos um deputado da bancada maioritária [do MPLA, partido no poder] a dizer que “há grupos que reivindicam [a independência] em Cabinda”. Se há grupos que reivindicam em Cabinda, é preciso citar quais são esses grupos. Portanto, [o partido no poder] não está permanentemente com a linguagem de que não há nada [em Cabinda]. Mesmo porque, em Cabinda, há jovens que estão nas cadeias neste momento. Cabinda é o único lugar onde há presos políticos, porque têm uma opinião sobre a situação na região e estão na cadeia. Não acho que este é o caminho.
António Cascais | Deutsche Welle
Separatistas de Cabinda falam em 10 mortes em “combate intenso”
Posted: 28 Jul 2020 10:45 AM PDT
Segundo comunicado divulgado pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda, confronto teria ocorrido na região de Massabi. Ministério da Defesa angolano não confirma a informação.
As Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciaram esta terça-feira (28.07) a morte de 10 soldados, oito angolanos e dois das FAC, durante um ataque a uma unidade das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Num “comunicado de guerra”, assinado pelo Chefe Operacional da FLEC-FAC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas Cabindesas, Futi Bonifácio Edinho, os independentistas falam de “intensos combates” entre as FAC e o exército angolano na região de Massabi.
No ataque à unidade das FAA, “que se preparava para surpreender” uma posição das FAC”, ocorrido na aldeia de Chissanga, as forças cabindesas perderam dois combatentes e foram mortos oitos soldados angolanos, tendo outros três ficado feridos.
O Ministério da Defesa angolano não confirmou a informação.
As FAC referem ainda ter recuperado armas automáticas, de lançamento de foguetes e várias munições.
Entenda o conflito
O movimento separatista, que reclama a independência de Cabinda, província do norte de Angola separada geograficamente do país, acusa o Presidente angolano, João Lourenço, de ser “responsável pela instabilidade que reina no enclave, assim como do perigoso agravamento da situação que irá deteriorar nos próximos dias”.
A FLEC-FAC afirma querer há vários anos um “diálogo de paz, honesto e sincero” que o governo angolano rejeita. Também sugere mediação internacional.
O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, Pedro Sebastião, negou, a 15 de julho, a existência de situações de instabilidade no território, dizendo que Cabinda vive uma “paz efetiva”, apesar de “grupos que possam fazer uma ou outra ação”.
“De vez em quando, muito raramente, aqui e acolá podem surgir grupos que possam fazer uma ou outra ação, não uma ação organizada como tal. A guerrilha tem a particularidade que tão depressa está em paragem como se pode criar um momento de instabilidade”, afirmou, na alturam o ministro.
A província angolana de Cabinda, onde se concentram a maior parte das reservas petrolíferas do país, não é contígua ao restante território e, desde há muitos anos, que líderes locais defendem a independência, alegando uma história colonial autónoma de Luanda.
A FLEC, através do seu “braço armado”, as FAC, luta pela independência daquela província, alegando que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
Cabinda é delimitada a norte pela República do Congo, a leste e a sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Deutsche Welle | Lusa
EXPLICADO PQ OS HOMENS TÊM O CÉREBRO LÁ EM BAIXO
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CurtaQuando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:
– Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: Um é para fazer
xixi em pé e…
…
Adão, ansiosíssimo nem deixou Deus falar sobre o segundo presente ,e interrompeu, gritando:– Eu! Eu! Eu! Eu! Eu vim primeiro, o primeiro presente é meu Eu quero, por favor… Senhor, por favor, por favor. Sim?
Facilitaria-Me a vida substancialmente!
Por favor! Por favor! Por favor!Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela.
Então, Deus presenteou Adão.
Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria, corria pelo jardim do Éden
fazendo xixi em todas as árvores.Correu pela praia fazendo desenhos com seu xixi na areia.
Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha e brincava de bombeiro…Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva
perguntou a Deus:– E… Qual é o outro presente?
Deus respondeu:
Cérebro, Eva … O cérebro é seu!
E assim foi, e é até hoje ….
GALOPIM DE CARVALHO, LIÇÃO DE GEOLOGIA PARA GOVERNANTES ILETRADOS
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…”mas no que se refere à geologia, o nosso Ministério da Educação é uma tristeza cega e surda”…
No que se refere à Geologia, no que se refere à Botânica, no que se refere à História… e por aí fora…
+15António Galopim de CarvalhoFollowSOBRE O ENSINO DA GEOLOGIA EM POTUGAL
Escrevi aqui, aquando do começo desta pandemia que a todos aflige, que devíamos aproveitar esta grave crise para parar e pensar. Na fatia de responsabilidades que me cabem como profissional e como cidadão, deixo aqui, nestas linhas, algo do que penso sobre o ensino da geologia em Portugal.
De há muito que venho alertando, em textos escritos e em conversas públicas, para a relativamente pouca importância dada à Geologia nas nossas escolas do ensino básico e do secundário. Até parece que quem decide sobre o maior ou menor interesse das matérias curriculares, desconhece que a geologia e as tecnologias com ela relacionadas estão entre os principais pilares sobre os quais assentam a sociedade moderna, o progresso social e o bem-estar da humanidade. Basta olhar em redor e ver que as grandes fontes de energia que usamos e de que dependemos e que a imensa maioria das estruturas, equipamentos, utensílios e objectos têm origem ou estão relacionados com rochas e ou minerais. Assim, não se compreende a relativamente pouca importância desta disciplina nos nossos “curricula” de ensino. A minha proposta para a necessária valorização do ensino desta disciplina, explicitada nas linhas que se seguem, visa, antes de mais, a sua discussão pelos eventuais interessados.
Para além do seu valor utilitário na procura, exploração e gestão racional das rochas ornamentais e industriais (gesso, sal-gema eoutras) e das matérias-primas minerais metálicas e não metálicas indispensáveis no mundo actual, a geologia ensina-nos, ainda, a encontrar águas subterrâneas e recursos energéticos, como são, entre outros, o carvão, o petróleo e o gás natural. Essencial no estudo dos solos e da natureza dos terrenos sobre os quais temos de implantar grandes obras de engenharia (pontes, barragens, aeroportos), a geologia dispõe dos conhecimentos necessários à defesa do ambiente natural, numa política de desenvolvimento sustentado, ensina a valorizar e preservar o nosso património mais antigo e, ainda, dá resposta a muitas preocupações de carácter filosófico.
Exceptuando aqueles que, por formação académica e profissional, possuem os indispensáveis conhecimentos deste interessante e útil ramo da ciência, a generalidade dos nossos concidadãos não conhece nem a natureza, nem a história do chão que pisa e no qual assentam as fundações da casa onde vive. Uns mais, outros menos, sabem algo do que aqui se passou desde o tempo em que o primeiro humano pisou estas terras, milhares de anos atrás, mas, muitíssimo pouco ou nada sabem do que aqui aconteceu há milhões e milhões de anos. Marcados por um ensino livresco, tantas vezes desinteressante, fastidioso e sem qualquer utilidade prática, são muitos os cidadãos deste nosso país que frequentaram disciplinas do âmbito da geologia e que, terminada esta fase das suas vidas, atiraram para o caixote do esquecimento o pouco que lhes foi ministrado, tantas vezes, sem entusiasmo nem beleza.
Por exemplo, os habitantes da cidade, que me acolheu há sete décadas, não sabem que o lioz, ou seja, o calcário, repleto de história, usado na cantaria e na estatuária de Lisboa e arredores, nasceu num mar de há pouco mais de 95 milhões de anos, muito pouco profundo e de águas mais quentes do que as que hoje banham as nossas praias no pino do verão. Não sabem que esta pedra resultou da acumulação de um tipo particular de moluscos cujas conchas, mais grossas do que as das ostras, deram origem às bancadas bem visíveis em alguns pontos da cidade (sob o aqueduto, na Av. Calouste Gulbenkian, por exemplo). Não sabem que o basalto das velhas calçadas da cidade brotou, como lava incandescente, de vulcões que aqui existiram há uns 70 milhões de anos, e qua a grande pedreira que o explorou está escondida no interior da conhecida Estufa Fria, no Parque Eduardo VII, nem sabem que o nome da freguesia de S. Sebastião da Pedreira alude a esss importante exploração do século XIX. Não imaginam que o Tejo já desaguou mais a Sul, por uma série de canais entrançados, numa larga planura entre, aproximadamente, a Caparica e a Aldeia do Meco.
E o mesmo se passa com a generalidade dos portugueses, governantes e governados, sejam eles juristas, economistas, médicos e enfermeiros, militares ou marinheiros, poetas, romancistas ou jornalistas, vendedores de automóveis ou jogadores de futebol. Não sabem que grande parte do Ribatejo e do Alto Alentejo foi uma área lacustre e pantanosa há poucas dezenas de milhões de anos onde entre outros viveram crocodilos e grandes animais (mastodontes) parecidos com elefantes. Ignoram que a bela Serra de Sintra, património mundial da humanidade, é o resultado de uma “bolha” de magma que, por pouco, não rebentou (há uns 85 milhões de anos). Ninguém lhes explicou como e quando surgiram e evoluíram as serras e os rios de Portugal, porque é que há granito em abundância no Centro e no Norte de Portugal, mármores em Estremoz, areias brancas em Coina e em Rio Maior, pirites no Alentejo e caulinos na Senhora da Hora. Desconhecem porque é que se fala do Barrocal algarvio, da “planície alentejana” e do “Norte montanhoso”.
Sabem dizer granito, basalto, mármore, calcário, xisto, barro, quartzo, feldspato e mica, petróleo, gás natural e carvão-de-pedra, mas ignoram a origem, a natureza e o significado destes materiais como documentos da longa história da Terra. Todos estes temas e muitos outros, bem explicados são susceptíveis de prender a atenção d.os alunos.Páginas desta história, conservadas nas rochas, nos minerais e nos fósseis, estão à disposição dos professores e dos alunos nos terrenos que rodeiam as suas escolas. Conhecer esses terrenos e os processos geológicos aí envolvidos, desperta a curiosidade dos alunos, abrindo-lhes as portas não só ao conhecimento da sua região, em múltiplos domínios desta disciplina, constantes de um programa convenientemente elaborado. Tais conhecimentos, mais sentidos e interiorizados do que, simplesmente, decorados, para debitar em provas de avaliação, conferem dimensão cultural à geologia, tornam os alunos mais receptivos ao conhecimento das respectivas matérias e formam cidadãos mais conscientes da sua posição na sociedade e defensores activos do nosso património natural. À semelhança de um velho pergaminho, de um achado arqueológico, ou de uma ruína, as rochas, com os seus minerais e os seus fósseis, são documentos que a geologia ensina a ler e a interpretar.
Se há matérias que têm características passíveis de serem ministradas numa política de regionalização do ensino e que muito conviria considerar, a maioria das incluídas na disciplina de Geologia satisfaz esta condição.
Portugal, de Norte a Sul e nas ilhas dispõe de uma variedade de terrenos que cobrem uma grande parte do tempo geológico, desde o Pré-câmbrico, com mil milhões de anos, aos tempos recentes. Temos, muito bem documentadas, as duas últimas grandes convulsões orogénicas. A Orogenia Varisca ou Hercínica, que aqui edificou parte da vasta e imponente cadeia de montanhas de há mais de 300 milhões de anos e hoje quase completamente arrasada pela erosão, e a Orogenia Alpina que, nas últimas dezenas de milhões de anos, entre outras manifestações, elevou o maciço da Serra da Estrela, à semelhança de uma tecla de piano que se levanta acima das outras, e dobrou o espectacular anticlinal tombado para Sul, representado pela serra da Arrábida.Tudo isto para dizer que, no ensino da geologia, para além de um conjunto de bases gerais consideradas essenciais e comuns a todas as escolas do país, em especial, as do ensino secundário, deveriam ministrar um complemento criteriosamente escolhido sobre a geologia da região onde se inserem. Assim, e a título de exemplo, as escolas das regiões autónomas, aproveitando as condições especiais que a natureza lhes oferece, deveriam privilegiar o ensino da geologia própria das regiões vulcânicas, incluindo a geomorfologia, a petrografia, a mineralogia, a geotermia (nos Açores) e a sismicidade. Do mesmo modo, o citado vulcanismo extinto, entre Lisboa e Mafra, a Serra da Arrábida, o maciço de Sintra, o mar tropical pouco profundo que aqui existiu, durante uma parte do período Cretácico, deveriam ser objecto de estudo dos alunos destas regiões.
A orla mesocenozóica algarvia, a serra de Monchique, as pegadas de dinossáurios da Serra d’Aire, de Vale de Meios (Alcanede) e Cabo Espichel, os mármores de Estremoz, Borba e Vila Viçosa, as pirites alentejanas, a volframite da Panasqueira, os minerais de urânio das minas da Urgeiriça, o termalismo em Chaves, São Pedro do Sul e em outras localidades, os vestígios de glaciações deixados nas serras da Estrela e do Gerês, o complexo metamórfico e os granitos da foz do Douro, os “grés de Silves”, os quartzitos das Portas do Ródão e da Livraria do Mondego. o Cabo Mondego, e a espectacular e hoje mundialmente conhecida discordância angular da Praia do Telheiro (Vila do Bispo) deveriam constar dos programas das escolas das redondezas.Não pretendo pronunciar-me em relação às outras disciplinas dos nossos ensinos básico e secundário, mas no que se refere à geologia, o nosso Ministério da Educação é uma tristeza cega e surda que nunca viu nem ouviu o que, desde há muito lhe temos vindo a mostrar e a dizer.
na Madeira a saúde primeiro, depois a lei
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JORNAL DA MADEIRA, 28/07/2020: Passageiros que recusem teste na chegada à Madeira ficam em confinamento obrigatório
Os passageiros que viajem para a Madeira e se recusem a fazer teste de despistagem à covid-19 incorrem num crime de desobediência, podendo as autoridades de saúde determinar o confinamento obrigatório por 14 dias, anunciou o secretário regional da Saúde da Madeira.JM-MADEIRA.PTOs passageiros que viajem para a Madeira e se recusem a fazer teste de despistagem à covid-19 incorrem num crime de desobediência, podendo as autoridades de saúde determinar o confinamento obrigatório por 14 dias, anunciou o secretário regional da Saúde da Madeira.