Todos os artigos de CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL

não me lembro disto mas ainda me faz confusão

 

 

 

 

 

 

 

1928 – Ano do início da circulação pela direita em Portugal.
Em Portugal e nas suas colónias, até 1928, a circulação automóvel era feita pela esquerda.

chrys chrystello não me lembro disto mas ainda me faz confusão por ter guiado tantos anos em Timor, Macau e Austrália…acendo faróis em vez de piscas, carrego nos botões da janela para meter velocidades, nalguns cruzamentos tenho de parar e pensar .

Em 1928, um ano após ter sido criada a Junta Autónoma de Estradas, foi legislado o primeiro código da estrada português e, pelo decreto n.º 18.406, de 31 de Maio de 1928, seria estabelecida a circulação pela direita nas estradas.
A partir das 5 horas da manhã de 01 de Junho de 1928 em Lisboa, e à meia noite no resto de Portugal continental, para os cerca de 31 mil condutores com carta de condução e cerca de 28.000 automóveis então existentes, passou a ser obrigatória a circulação rodoviária pelo lado direito das estradas.
O mesmo aconteceu na Guiné, em Angola e Timor e, presume-se, na Fortaleza de São João Baptista de Ajudá.
No entanto, em Macau, Goa e Moçambique, tendo em atenção as suas situações específicas, manteve-se a condução pelo lado esquerdo das estradas.
O primeiro código da estrada português publicado em 1928 era muito mais completo e apresentava outra estrutura relativamente ao regulamento para a circulação de automóveis de 1911, que revogou.
Portugal acompanhava, assim, os restantes países europeus que publicaram, a partir dos anos vinte, os seus primeiros códigos da estrada, harmonizando-os com os regulamentos internacionais.
Ao contrário do regulamento de 1911 que se aplicava apenas aos veículos automóveis, o código da estrada de 1928 aplicava-se também a todos os peões, animais e veículos que circulassem na estrada, integrando esse princípio da convenção para a circulação em estrada.
Ainda incluiu o que era definido nessa convenção relativamente à necessidade de todos os veículos, mesmo os de tracção animal, terem um condutor e terem, pelo menos, uma luz branca na parte da frente para a circulação durante a noite.
Integrou também o princípio da uniformização do sentido da circulação, definindo-o pela direita, de acordo com o que estava a ser uniformizado na Europa continental, e também a prioridade ter de ser dada aos veículos que viessem da direita (o mesmo lado do sentido de circulação).
A discussão do sentido de circulação já tinha sido feita durante a Convenção de Paris de 1909, mas foi rejeitada em plenário, em parte porque os fabricantes de automóveis defendiam que a circulação deveria ser à esquerda, porque a maioria dos carros fabricados tinham volante à direita.
Nos anos vinte começaram a ser fabricados na Europa carros fechados e carros com volante à esquerda.
Portugal era dos poucos países que tinham ainda a circulação pela esquerda, alterada pela resolução do novo código da estrada que era consequente com a convenção de Paris de 1926, o que gerou alguma contestação.
Com a censura em vigor, alguma imprensa aproveitou esta alteração do sentido da circulação para comentar a orientação política da Ditadura Militar.
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o tio avÔ de Marcelo

Forum Elos. Pedro Oliveira: partilhou]
Sunday, December 19, 2021, 05:37 Toma que é democrático !!!!!!!!!!!!!!!!

Na política, nada é o que parece !!!

(Pedro Oliveira: “Esta história, cuja veracidade é difícil de confirmar, não deve ser motivo de ofensa ao PR, pessoa que considero estar a exercer um bom mandato.”)

 

Todas as famílias têm pelo menos uma ovelha ranhosa!

Agora ISTO, pessoal, é assim que se faz na política! A Sra. Joana de Sousa, pesquisadora profissional de genealogia na Beira Alta, estava a realizar um trabalho pessoal de investigação da sua própria árvore genealógica. Ela descobriu que o tio-avô do presidente Marcelo Rebelo de Sousa, António Rebelo de Sousa, foi enforcado por roubo de burros e assalto ao comboio na Beira Alta em 1889.
A Sra. Joana e o Presidente Marcelo compartilham esse ancestro comum.
A única fotografia conhecida de António mostra-o de pé na forca em Celorico da Beira. No verso da foto que que Sra. Joana obteve durante sua pesquisa está esta inscrição:

António Rebelo de Sousa, ladrão de burros, foi apanhado e enviado para a prisão de Celorico da Beira em 1885, escapou em 1887, roubou o comboio Sud Express seis vezes. Capturado por polícias da Guarda Nacional, foi condenado e enforcado em 1889. ”

A Sra. Joana enviou um e-mail para o presidente pedindo informações sobre seu tio-avô, António, e passados uns dias, a equipa do presidente enviou esta resposta:

António Rebelo de Sousa foi um famoso filantropo na década de 1880. O seu império de negócios cresceu para incluir a aquisição de valiosos activos equestres e teve relações financeiras íntimas com o caminho de ferro. A partir de 1885, ele dedicou vários anos de sua vida ao serviço público, finalmente se despedindo para retomar seus negócios com a ferrovia. Em 1887, ele foi um jogador-chave numa investigação importante efectuada pela famosa Guarda Nacional.
Em 1889, Rebelo de Sousa faleceu repentinamente durante uma importante função cívica realizada em sua homenagem quando a plataforma sobre a qual ele estava desabou repentinamente.