Aquivos por Autor: CHRYS CHRYSTELLO

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL

Presidente da SATA demite-se e já tem substituto. Quais as razões?

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O presidente da administração da SATA, Rui Coutinho, apresentou a demissão do cargo, revelou hoje à Lusa o Governo dos Açores, que vai nomear o diretor financeiro, Tiago Santos, para a liderança do grupo de aviação.

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lembrando Helena Chrystello

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Todos os anos, Natal era de festa para a Helena com 1001 objetos decorativos pela casa toda, e uma enorme árvore…em sua memória, tal como no ano passado, limitei-me a trazer alguns dos presépios que ela colecionava e expus os mesmos pela sala de TV (de estar) e assim recordar a importância que ela dava a esta estação festiva.

Dois estudantes portugueses inventaram robô que replanta florestas destruídas pelo fogo

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Dois jovens inovadores portugueses de 19 anos desenvolveram um novo robô de reflorestação todo-o-terreno, concebido para plantar árvores em áreas devastadas por incêndios florestais que são demasiado íngremes ou perigosas para que pessoas ou maquinaria pesada consigam chegar. A floresta era o cenário íntimo da infância de Marta Bernardino e Sebastião Mendonça, dois jovens de 19 anos, que enquanto cresciam, perto de Lisboa, acreditaram sempre que a floresta seria uma constante nas suas vidas. “Era um parque de diversões vivo, onde construímos mundos, um santuário onde os conceitos de ‘importância’ eram sentidos instintivamente, em vez de serem ensinados”, diz Marta.

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currículo escolar ensinem sobre o 1º de dezembro

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1 dez.º 2025

 

Hoje, a TVI fez um inquérito de rua, e entre inúmeras pessoas, apenas um setuagenário sabia o significado deste feriado. Elucidativo sobre a cultura cívica dos portugueses. Se eu fosse o outro (o dos 3 salazares) retirava a nacionalidade a todos os restantes inquiridos. Aqui na Lomba da Maia, onde vivo vai para 21 anos, o minimercado e todas as restantes lojas, incluso cafés, estão abertas, apenas a Junta de Freguesia e o Banco Crédito Agrícola fecharam. A nossa governanta, Berta, como de costume veio trabalhar, se fosse dia 8 como feriado religioso (apesar de ela não praticar) não teria vindo.

Gostava de ter algumas réstias do meu sempiterno otimismo, mas a reserva desoladamente está no nível mínimo desde há duas décadas. Quando a chuva ainda cai dentro de casa e alaga a secretária neste quarto que ora tornei escritório, temos de assumir que estas casas são de péssima qualidade e estes “mestres” de construção não passam de biscateiros incapazes de fazerem uma obra como deve ser.

Desde o tempo em que os Açores não tinham turismo que digo quando vou a um restaurante que o resultado é similar: serviço deficiente a preços de luxo. Se vou a um mecânico automóvel idem aspas. Ou na saúde e na justiça, na ignorância santa dos novos professores e seus alunos, na incompetência dos que governam e mandam. É esta a tradição e não é de hoje, vem de há muitos anos como constatei ao traduzir este parágrafo:

Enquanto a Terceira e as ilhas próximas resistiam ao assalto dos espanhóis à Coroa portuguesa, S. Miguel franqueou-lhes a entrada. Isto deveu-se ao facto de o Corregedor Ciprião de Figueiredo estar sedeado em Angra. Fiel apoiante do Prior de Crato, terá proferido a frase “antes morrer livres que em paz sujeitos”. … a capitania de S. Miguel estava na mão da influente família Gonçalves da Câmara. Além disso, residia em S. Miguel o Bispo dos Açores, D. Pedro de Castilho, fiel a Filipe II. Viria a ser Vice-Rei de Portugal em paga da fidelidade à causa castelhana. Mais tarde, o Capitão do Donatário de S. Miguel recebeu o título de Conde de Vila Franca.

Abundam agora os que esquecem o terror do domínio castelhano e pressurosos querem entregar o país ao vizinho ibérico. Miguel Urbano Rodrigues escrevia em 2006 (“Alentejo Popular” (Beja) 02-11-06):

Os iberistas, ao esboçarem uma Espanha pletórica de energias, de progresso e criatividade, simulam esquecer a mais alta taxa de desemprego da União Europeia. Não aludem ao racismo e à xenofobia que fazem hoje da pátria de Cervantes um dos países europeus onde os imigrantes, sobretudo os magrebinos, equatorianos e colombianos, são mais discriminados. Preferem discorrer sobre a localização da capital, a estrutura institucional do Estado, Federação ou simples transformação de Portugal em mais uma Região Autónoma, e, o papel do Rei. Fala-se do bacalhau, do fado, do flamenco, de marialvas e senhoritos, dos dois idiomas, … longe de serem «muito parecidos», portugueses e espanhóis distanciaram-se progressivamente, exibindo atitudes quase antagónicas. Trabalham e comem a horas diferentes, transformam o culto do aperitivo num instrumento de convívio.

Outra omissão é a falta de referências à colonização económica de Portugal pela Espanha. O processo em curso é avassalador. Há umas 4 ou 5 décadas a Espanha não existia como parceiro comercial. Hoje ocupa o primeiro lugar nas importações portuguesas. A banca espanhola conquistou parcela importante do mercado português. O mesmo ocorre com a hotelaria e grandes transnacionais como El Corte Inglês e Zara. As imobiliárias espanholas invadem as cidades.

O processo de colonização pacífica assume facetas particularmente alarmantes no Alentejo onde capitalistas espanhóis compraram as melhores terras no Alqueva. Adquiriram milhares de hectares para criação de porcos, instalação de lagares e plantação de oliveiras e vinhas.

Esta invasão é festejada pelo Governo e pela grande burguesia. Agradecem.

Saúdam os espanhóis como agentes do progresso. Com a espontaneidade da nobreza de 1383 a saudar D João De Castela e a nobreza de 1580 a alinhar com Filipe II. Essa forma de dominação económica encobre uma modalidade de intervenção imperial. Hoje, ninguém se surpreenderia se Portugal passasse a dependência espanhola, como se de um banco se tratasse. Como se falássemos em abrir um escritório no litoral já que o interior está desertificado de gentes e de economias de mercado viáveis.

Por outro lado, despontam iniciativas de união ibérica, nem sempre dissimuladas, que causam engulhos.

Por ser um estudioso que condensou o que penso, sigamos Carlos Fontes:

O iberismo é típico do séc. XIX. As pequenas nações condenadas a serem absorvidas pelas grandes (teoria darwinista). É uma manifestação patológica de indivíduos que sofreram influência espanhola ou se assumiram como agentes de interesses espanhóis. Quando a situação é melhor no outro lado da fronteira, a integração surge como a solução para resolver a crise, sem trabalho.

Alguns assassinatos de iberistas ficaram célebres, como defesa de valores fundamentais – dignidade, identidade cultural e liberdade -, mas também respeito por si próprios. Um povo que não se respeita a si próprio, nunca será respeitado por outros. Ora, o iberista sempre manifestou um profundo desprezo pela dignidade e liberdade do português, agindo de modo a destruir a comunidade que o viu nascer… As mortes de dois iberistas assumiram uma enorme carga simbólica na história

A morte do Conde de Andeiro, fidalgo galego, foi o símbolo de liberdade de um povo que recusa as ingerências externas e os jogos palacianos. Este traidor castelhano participou em conspirações ao serviço de Portugal e de Inglaterra. Em Lisboa, ascendeu a uma elevada posição na corte, tendo recebido de D. Fernando o título de Conde de Ourém, e na crise de 1383-85, esteve ao serviço de Castela.

Foi assassinado, em 1383, por D. João, mestre de Avis e futuro rei. A sua nefasta ação traduziu-se numa violenta guerra civil que só terminou quando os portugueses exterminaram os aliados de Castela.

Já a morte de Miguel de Vasconcelos exprime simbolicamente a afirmação da identidade cultural de um povo, cuja forte individualidade saiu reforçada após uma opressão de 60 anos. Ficou tristemente célebre pelo ódio que nutria pelos seus concidadãos.

Em 1634 tentaram-no matar. Se o tivessem feito, muitas vidas teriam sido provavelmente poupadas. Na manhã de 1 de dezembro de 1640, quando os portugueses restauraram a independência foi o primeiro a ser morto… depois, o povo português travou, durante 28 anos, uma sangrenta guerra na Europa e na América do Sul pela defesa da sua liberdade e dignidade.

Ora bem, como ninguém estuda História, episódios como este perdem a força e não são transmitidos de geração para geração, perdendo-se a memória coletiva do povo. Continuemos com as palavras de Carlos Fontes. Nas últimas décadas, órgãos de comunicação social, usando da liberdade de expressão, têm procurado abrir fraturas na sociedade. O objetivo é:

  1. Mostrar através de “sondagens” encomendadas ou “discussões” públicas que na sociedade portuguesa existe um grupo cujo objetivo é a dissolução do Estado português;
  2. Dar “voz” à hipotética minoria iberista portuguesa. Ao mesmo tempo, a imprensa espanhola mostra a aceitação à integração.
  3. Os supostos iberistas não constituem uma corrente de opinião nem um movimento organizado. Oliveira Martins (1845-1894) é o melhor exemplo dos esbirros iberistas. É difícil de determinar a causa do profundo ódio que manifestava. Foi um típico vira-casaca: anarquista, socialista, republicano, monárquico, liberal, antiliberal. Defendeu a liberdade, mas também a ditadura. Atacou os ditadores, mas apoiou João Franco, sendo apontado como um dos introdutores das ideias socialistas e como um protofascista. Muitas das ideias foram aplicadas por ditadores (Sidónio Pais ou Oliveira Salazar). Antero de Quental (1869) era um confesso iberista, dois anos depois já nem fala no assunto, e mais tarde abomina a ideia. Algo idêntico ocorreu com Teófilo Braga.

Durante as eleições legislativas de setembro de 2009 – a TVI -, canal de televisão controlado por espanhóis interferiu diretamente na campanha eleitoral, e…afastou a “jornalista” (Manuela Moura Guedes) que desde 2008 promovia uma campanha de propaganda contra o governo socialista…e a comunicação social espanhola procurava lançar nova campanha em defesa das teses iberistas, apoiada na “sondagem” realizada pela Universidade de Salamanca, com a colaboração de alienados no ISCTE (Lisboa).

A razão por que escolhi este tema é a data que ora se celebra, o dia da Restauração da Independência de 1 de dezembro de 1640. Para que os mais jovens nunca o esqueçam e deixem de o tratar como um dia sem aulas. Infelizmente, é para a maioria, um dia como qualquer outro nos Açores, sem que o povo se dê conta do seu significado:

“…arrebatados do generoso impulso, saíram todos das carroças e avançaram ao paço. Neste tempo andava D. Miguel de Almeida, venerável e brioso, com a espada na mão gritando: — Liberdade, portugueses! Viva El-Rei D. João, o Quarto!”

Desde Afonso Henriques, o Conde de Portucale (1128) e primeiro rei (1139-1185) que este período de 1580 a 1640 foi o único período em que Portugal este ocupado e sujeito ao jugo estrangeiro de Castela. A ideia de nacionalidade esteve por trás da restauração da independência plena após 60 anos de monarquia dualista. Cinco séculos de governo próprio haviam forjado a nação, rejeitando a união com o país vizinho. A independência fora sempre um desafio a Castela.

Entre os dois estados houve sucessivas e acerbas guerras, as únicas que Portugal travou na Europa. Para os Portugueses, os Habsburgo eram usurpadores, os Espanhóis inimigos e os partidários, traidores. Avançara depressa a castelhanização do País de 1580 a 1640. Autores e artistas gravitavam na corte espanhola, fixavam residência, aceitavam padrões espanhóis e escreviam em castelhano, enriquecendo o teatro, a música ou a arte pictórica espanholas. A perda da individualidade cultural era sentida por portugueses, a favor da língua pátria e da sua expressão em prosa e poesia.

Contudo, os intelectuais sabiam perfeitamente que os esforços seriam vãos sem a recuperação da independência política. As razões que justificavam a união das coroas ficaram ultrapassadas. O Império Português atravessava uma crise com a entrada em jogo de holandeses e ingleses. Perdera o monopólio comercial (Ásia, África e Brasil) e a Coroa, nobreza, clero e burguesia haviam sofrido severos cortes de receitas.

Os Espanhóis reagiam contra a presença portuguesa nos seus territórios, mediante vários processos, entre os quais a Inquisição. Isso suscitou grande animosidade nacionalista em Portugal aprofundando o fosso entre os dois países. Margarida, duquesa de Mântua, neta de Filipe II, exerceu o governo de Portugal de 1634 a 1640, como vice-rei e capitão-general.

Economicamente, a situação piorara desde 1620 e estava longe de brilhante. Os produtores sofriam com a queda dos preços do trigo, azeite e carvão. A crise afetava as classes baixas, cuja pobreza aumentou. O agravamento dos impostos tornava a situação pior. Para explicar os tempos difíceis, a solução apresentava-se fácil e óbvia: a Espanha, causa de todos os males.

A conspiração independentista era heterogénea [nobres, funcionários da Casa de Bragança e do clero]. Em novembro conseguiram o apoio do duque de Bragança.

Na manhã do 1º de dezembro, um grupo de nobres atacou a sede do governo (Paço da Ribeira) prendeu a duquesa de Mântua, matou e feriu membros da guarnição militar e funcionários, como o Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos. Já dizia Camões: “Também dos Portugueses alguns traidores houve, algumas vezes…” Lusíadas, C. IV, 33. Seguidamente, os revoltosos percorreram a cidade, aclamando o novo estado, secundados pelo entusiasmo popular, a mudança do regime foi recebida e obedecida sem dúvida. Só Ceuta permaneceu fiel à causa de Filipe IV e assim permaneceu na posse de Castela.

  1. João IV entrou em Lisboa a 6 de dezembro. Proclamar a separação fora fácil, difícil seria mantê-la. Tal como em 1580, em 1640 os portugueses estavam desunidos. As classes inferiores mantinham a fé nacionalista em D. João IV, mas o clero e a nobreza, com laços em Espanha, hesitavam. O novo monarca estava numa posição pouco invejável. Do ponto de vista teórico, tornava-se necessário justificar a secessão não como usurpador, mas a reaver o que por direito legítimo lhe pertencia.

Abundante bibliografia (em Portugal e fora dele) procurou demonstrar os direitos reais do duque de Bragança. Se o trono jamais estivera vago de direito, em 1580 ou 1640, não havia razões para eleição em cortes, o que retirava ao povo a importância que teria, fosse o trono declarado vago. (in Oliveira Marques, “A Restauração e suas Consequências”, in História de Portugal, vol. II, Do Renascimento às Revoluções Liberais, Lisboa, ed. Presença, 1998, pp. 176-201).

Todo o reinado (1640-56) foi orientado por prioridades. Primeiro, a reorganização militar, reparação de fortalezas, linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições e obtenção de material e reforços. Paralelamente, a intensa atividade diplomática nas cortes da Europa, para obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas, conseguir o reconhecimento da Restauração, e a reconquista do império ultramarino.

A nível interno, a estabilidade dependeu, do aniquilamento da dissensão a favor de Espanha. A guerra da Restauração mobilizou todos os esforços e absorveu enormes somas. Pior, impediu o governo de conceder ajuda às atacadas possessões ultramarinas. Mas, se o Império, na Ásia, foi sacrificado, salvou a Metrópole da ocupação pelos espanhóis. Portugal não dispunha de exército moderno, as forças terrestres escassas, as coudelarias extintas e os melhores generais lutavam pela Espanha, e a guerra se limitou a operações fronteiriças de pouca envergadura.

Do lado espanhol, a Guerra dos Trinta Anos (até 1659) e a questão da Catalunha (até 1652) atrasavam ofensivas de vulto. A guerra, prolongou-se por 28 anos, até se assinar o Tratado de Lisboa, em 1668, entre Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, em que este reconhece a nossa independência.

Hoje, gente com passaporte português celebra o 1º de dezembro como desastre ou deplorável evento. Esquecem que se tratou da reconquista da liberdade do povo e da nação subjugada pela dinastia dos Filipes de Castela. Mais vale um povo pobre e livre do que rico na gaiola dourada com as cores do reino de Espanha. Assim o dizem os galegos que se aproximam das origens portuguesas preservando a língua e cultura comuns. A memória dos homens é curta.

São interessantes os “pequenos detalhes” que determinam a História e que legalizaram de pleno direito a sucessão de Filipe II ao trono de Portugal em 1580 por morte sem descendência do herdeiro varão cardeal D. Henrique (68 anos) 9º filho do rei D. Manuel I. A candidatura de Filipe era fortíssima e indiscutível pelo casamento da filha terceira de D. Manuel I, com Carlos V, pais de Filipe I (II de Espanha). Paradoxalmente, antes da candidatura de Filipe, a situação poderia ter sido invertida, unificando as coroas ibéricas “para o lado português”. Em 1499, foi proclamado herdeiro das coroas de Portugal e de Espanha, Miguel da Paz, primeiro filho de D. Manuel I com Isabel, filha dos Reis Católicos. Azar dos portugueses ou conspiração castelhana, morreu com 2 anos de idade.

Os portugueses serão sempre saudosistas, dos espanhóis, de Salazar e do sonho chamado 25 de abril.

— Quem diria que Portugal estaria melhor como província espanhola do que independente?

(Os galegos dizem que não).

– Quem garante que não seria Portugal uma célula independentista, tipo ETA, (aliada ou não à Galiza)?

– E se fosse ao contrário? Se o Reino de Espanha fosse hoje uma província de Portugal?

Que aconteceria aos Bourbon?

Só tinham utilidade nos EUA. Lá emborcam todos os Bourbon que encontram.

Infelizmente, aqui ao lado, entronizam-nos e chamam-lhes Reis.

 

não se queixem Chrys c

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Felizmente não sou palestiniano nem refém do Hamas, cidadão da Rússia ou do Haiti ou de dezenas de países onde a vida é o verdadeiro exemplo do princípio judaico cristão que existe céu, pois o inferno é aqui na Terra. Feliz por não estar (ou não ter nascido) no Afeganistão, na Coreia do Norte, na Nigéria, no Mali, no Paquistão, Bangladeche, Irian Jaya (Papua Ocidental sob ocupação Indonésia desde 1962), no Iémen, Iraque, Irão, na Caxemira, na ainda ilegal República Sarauí, República do Congo, Chade, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Ruanda, Burundi, Quénia, Uganda, Somália, Etiópia, Sudão, Líbia, Síria, Egito, Eritreia, Camboja, Birmânia (Myanmar), Chechénia, na maioria dos países da América Central, Latina ou da América do Sul, México, Albânia, Hungria, países balcânicos, países da ex-União Soviética, Ucrânia, Crimeia e países terminados em “tão” (Turquemenistão, Tajiquistão, etc.) num total de 151 atualmente em guerra….

São tantos e tão diversos, uns em guerras recentes, outros há décadas, sem paz nem futuro nem presente e eu aqui nos Açores a queixar-me de quê? Da humidade? Da pobreza da maioria da população, mas que ainda não me afeta? Do atraso de vida que o arquipélago é ainda em tantas áreas? Por não ser suficientemente apreciado pelos meus pares? Por ser lido por poucos? (espero que sejam bons!) Por vender, cada vez menos livros? Pelo excesso de drogas, incluindo as sintéticas que começam a transvasar das cidades para os meios rurais?

Dito isto, alguém na sua perfeita sanidade tem coragem de se queixar para além de imbecilidades mesquinhas e de políticos incompetentes? Vejamos as coisas pelo lado positivo, pertencemos a uma pequeníssima elite de seres pensantes, com opinião e inteligência para formar a nossa opinião, divergindo de mais do que 90% da população que nos rodeia e dos que nos comandam o dia a dia… Conseguimos ser indivíduos e individualistas, mesmo integrados em esquemas coletivos e de solidariedade, sonhamos com altos voos para nós e para os nossos que não se comprazem com a mesquinhez e a mediocridade do meio ambiente onde estamos inseridos. E assim dou graças por estar vivo ainda e viver aqui neste paraíso, estragado pelo excesso de turistas e maus políticos incapazes de pensarem no bem comum a longo prazo, tal como vem acontecendo há quase mil anos.

Se tem mais de 60 anos e bebe café, não ignore este aviso

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Beber café é um hábito comum para muitas pessoas, mas sabia que, a partir dos 60 anos, a quantidade certa pode fazer toda a diferença para a sua saúde? Descubra o que especialistas recomendam.

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saudades pelo pai 33 anos depois

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O meu pai que nos deixou em fevº 1992 completaria hoje 111 anos e 33 anos depois do seu desaparecimento ainda me apetece telefonar-lhe, como fiz de Macau e da Australia, vezes sem conta, além das cartas semanais ou quinzenais com que comunicávamos.

quando a mentira viral ataca a Escola Pública

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