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Portugal ultrapassou hoje a barreira dos 27 mil infetados (27268), ao registar mais 553 casos de infecção por SARS-CoV-2. Isso corresponde a um aumento de 2% no número total de casos e a um aumento de 3,8% do número de casos de ontem para hoje. A infeção está de novo a crescer em Portugal há três dias consecutivos, e isso, configura-se um novo pico ou nova vaga que se espera não ser acentuada, porque isso implicaria ou implicará novo confinamento, novas perdas, novas misérias, entre muitas outras coisas más que se lhe podem associar.
Todo o cuidado de circulação nas grandes cidades é pouco. Até nas ruas se deve andar com máscara.
No que respeita à mortalidade, são hoje mais 9 óbitos, muito menos do que os esperados, totalizando-se no país 1114 fatalidades.
Nos Açores mantêm-se o total de 144 casos confirmados mas com apenas 58 casos ativos. O número reprodutivo Rt no Arquipélago, com uma janela temporal de cinco dias, situa-se em torno dos 0,8, ligeiramente acima do de Portugal (0,6, mas com uma janela temporal de 7 dias).
No gráfico apresenta-se a evolução da pandemia em Portugal e as medidas que foram sendo tomadas em cada fase. A última “curvazinha”, a vermelho, é a fase em que nos encontramos.
Que ninguém se considere imune a coisa nenhuma, pois cada vez conhecemos mais os sintomas da Covid-19 o que implica que de facto não conhecíamos praticamente nada sobre ela e já se mandavam palpites.
Os problemas respiratórios continuam sendo as manifestações mais comuns da Covid-19 em pacientes internados, de acordo com um estudo que observou 17.000 pacientes internadas em 166 hospitais do Reino Unido e que corresponde a quase dois terços dos pacientes estudados. O outro terço de doentes hospitalizados divide-se em doentes com sintomas osteomusculares sistémicos (dores musculares e articulares e fadiga) e sintomas entéricos (dores abdominais, vómitos e diarréia). Muitos pacientes sofrem destes sintomas em simultaneo.
23% dos pacientes internados acabam por apresentar falhas renais.
Os problemas cardiovasculares são um fator de risco, mas pacientes sem esse problema acabam por adquiri-lo no decorrer da doença, ou seja, a própria doença produz problemas cardiovasculares.
Também há doentes que têm formação de coágulos sanguíneos, nos pulmões, no cérebro e nas veias.
Nesse estudo verifica-se que a obesidade é um factor considerável de risco.
3% das hospitalizações no Reino Unido correspondem a indivíduos com menos de 18 anos.
Ainda conhecemos muito pouco acerca dessa doença e compará-la a uma gripe é no mínimo ignorância.
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