as mentiras e o ódio de Miguel Sousa tavares aos profes

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O artigo de #MiguelSousaTavares sobre os professores é tudo menos polémico. O tom grosseiro das suas palavras fazem adivinhar que foi escrito ao sabor de canecas de cerveja, a altas horas da noite, num canto triste de uma mesa de pub. São evidentes a confusão de ideias, a distorção de informação, a ignorância disfarçada pela presunção da opinião. Está indignado com a ‘contestação dos professores’ aos quais, diz ele, os sucessivos governos fizeram todas as vontades. Está indignado com as condições físicas excelentes das escolas portuguesas, onde se gastaram milhares de milhões de euros, ‘dotámos todas as escolas não apenas de ar condicionado mas também de relvados sintéticos e de uma quantidade de mordomias (…)’. Mistura incompreensivelmente os professores com a polémica em torno do museu das Descobertas, os movimentos feministas e o LGBT (isso deve ter sido por volta das 4 da manhã, já com o cérebro fritado). Diz que o alargamento da escolaridade obrigatória foi por causa dos professores, para ‘encaixar’ professores nos quadros… Diz que se diminuiu o número de alunos por turma (onde? onde??? -pergunto eu). Diz que se integram professores no quadro sem concurso público (deve estar-se a lembrar do primo que é professor numa privada?). Diz que se criou o ‘horário zero’ como regalia para os professores cansados (esta pérola de fidedigna informação deve ter ido buscar à tia velha que por sua vez ouviu essa expressão na cabeleireira). Diz ainda que são os professores que fazem os programas, os horários, etc…. Tudo isto sob a chancela do jornal #EXPRESSO e do seu diretor, #PedroSantosGuerreiro.

EXPRESSO.SAPO.PT
Opinião de Miguel Sousa Tavares