AS FAROLEIRAS DOS AÇORES

AS FAROLEIRAS DOS AÇORES Pages from 2019-11-06-1

 

(em 2006 considerei-me privilegiado por conhecer e falar com uma delas, a Goreti, fotos do farol em baixo…uma mui completa coleção de fotos ao longo dos anos do farol da Maia e alguns detalhes da visita lá dentro (nunca mais conseguimos entrar depois dessa primeira visita em 2006)

CRÓNICA 29. AS FÉRIAS EM SANTA MARIA DOS AÇORES. 20 setembro 2006

29.3.7.

Antes de terminar este roteiro reconstruído de 12 dias na Ilha de Santa Maria convém referir que além dos Anjos celebrizada pela sua ligação a Cristóvão Colombo, e a merecer visita, há duas praias notáveis pela sua envolvente de socalcos cheios de vinhedo: São Lourenço (de nenhuma das vezes que lá fomos conseguimos descortinar o areal das imagens publicitárias) e a outra (mais pequena) Maia.

UNIDADE PAISAGÍSTICA CONSTRUÍDA,
ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO INICIAL: SÉC. XVIII / SÉC. XIX.
DESCRIÇÃO:

Conjunto de encostas voltadas ao mar, dispostas em anfiteatro, estruturadas em socalcos preenchidos com compartimentos regulares, murados, para cultivo e proteção da vinha (“quartéis”). Estes compartimentos têm acesso por estreitos escadórios orientados no sentido do maior declive das encostas. Ao longo da estrada de acesso distribuem-se construções para habitação de veraneio de qualidade muito desigual.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Bom.
FUNÇÃO INICIAL: Cultivo da vinha e habitação sazonal.
FUNÇÃO ATUAL: Cultivo da vinha e habitação sazonal.
BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA: Pedras da Maia. Santa Maria, José Guedes da Silva, Câmara Municipal de Vila do Porto, Santa Maria, 1995; Fichas 74 e 75/ Santa Maria do “Arquivo da Arquitetura Popular dos Açores”.
OBSERVAÇÕES: esta espécie está localizada na cartografia em uso também nas quadrículas 87, 88 e 89.

duas cascatas monumentais, uma estava então seca e a outra é a do Aveiro (parte final da Ribeira Grande)

os socalcos (Maia) a estrada a piscina natural.

A Maia também é conhecida pelo seu Farol a que nós trepamos e cuja jovem faroleira nós conhecemos tendo dela ouvido as palavras que a “solidão dos faroleiros é muito relativa” e ali pretendia continuar. Natural da ilha, confessou que quando esteve no Continente a tirar o seu curso, não tinha gostado do que tinha visto e se sentia melhor ali que em qualquer outro lugar.

Lá viemos a conhecer (a Goreti) uma jovem faroleira que colocada há dois anos num dos poucos faróis ainda manejados por seres humanos, se mostrou sem medos nem temores declarando que ali pretendia ficar. Ainda por cima os telemóveis não funcionavam naquela parte da ilha nem mesmo no topo do farol.

As atividades vulcânicas que deram origem à ilha, deixaram profundas fendas e túneis, conhecidos por furnas. Merecem visita a Furna das Pombas com 337 metros de comprimento, e a Furna dos Anjos com 118 metros de comprimento. A visita às furnas exige a presença de um guia e o uso de equipamento adequado.

uma mui completa coleção de fotos ao longo dos anos do farol da Maia e alguns detalhes da visita lá dentro (nunca mais conseguimos entrar depois dessa primeira visita em 2006)

farol da maia

dentro do farol da maia