ARTE EM FOTOGRAFIA

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2 h
A ARTE EM E ATRAVÉS DE FOTOGRAFIA.
Esta Fotografia dá uma cartografia artística do Centro, do Coração, da nossa Cidade de Ponta Delgada (S. Miguel/Açores).
Uma Fotografia do amigo Domingos Sousa Correia.
Esta Fotografia é uma autêntica Obra de Arte. Merece um Troféu de elevada distinção, pela sua Qualidade e Beleza, Única e Singular. Pela sua integridade, naturalidade e beleza, pela Luz, que dá a ver, em claridade noturna, o branco dos edifícios. E no chão vemos uma luz cor de fogo. Ponta Delgada é uma Cidade de Azul, – Céu e Mar -, é uma Cidade de Luz, de dia e de noite. Esta Obra de Arte é um Poema Monumental. A partir de um ponto do alto da Câmara de Ponta Delgada (suponho), a Fotografia projeta-se – e projeta – e capta todos os monumentos históricos, de relevo imenso, de Valor (I)material Histórico, Cultural , Paisagístico, de manifesta importância laica e Religiosa, desde logo a majestática e imponente Torre da Matriz (da Igreja de S. Sebastião), com o seu Relógio de Marca Universal, (Católico e Católica significa universal). Na Torre da Igreja são visíveis os Sinos. Sinos, que são da família semântica de Signo, Sinal e Sina. Anunciam a Vida, a Morte, a Festa, a Solenidade. Da minha casa ouço os sinos de S. José, do Convento da Esperança, do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres e, a norte, os sinos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Os Sinos também dão Horas, que se expressam visivelmente no Relógio. Falam do Cronos e do Logos, da Razão, do Sentido,
Desde menino que me fascinava – e fascina – ouvir os sinos a tocar na minha amada Terra Natal, a Freguesia dos Ginetes, o Torrão que me viu Nascer, naquele Dia, naquela Hora. (Ginetes, do Concelho de Ponta Delgada). Gosto muito da nossa Cidade de Ponta Delgada. As Portas da Cidade são Símbolo de Entrada e Saída, de Permanências, de passeios e movimento, de passagens, motivos de contemplação. E as Arcadas nos Edifícios da nossa Cidade curvam-se e, seguras, em pilares de pedra lavrada falam de um Tempo que foi, que é e será, de um Tempo Uno e Diverso. Os Sinos da nossa Cidade têm de tocar mais vezes e mais alto. Ouvir as melodias dos sons. Durante a minha Formação, até ao Doutoramento, (já não para a Agregação, que é da exclusiva responsabilidade do próprio) ia muitas vezes a Braga, à Universidade do Minho. Braga, a “Cidade dos Arcebispos”. E lá tocam os sinos da Catedral e das muitas Igrejas. Os sinos marcam presença forte na Cidade de Braga. Já isso não acontece na Cidade do Porto, de Lisboa, em Évora, um pouco mais, e em muitas outras cidades do Pais, da Região e do Estrangeiro que estão no meu “Curriculum Vitae”. Cidades que fazem parte da minha Vida, do meu Ser. No Belo Jardim, Único, de Braga, tenho fotografias com a minha Esposa. Tudo tem um sentido, humano, religioso e Canónico. O que o Altar Sagrado sela é Eterno. O Verdadeiro Amor é Eterno, como canta Roberto Carlos, que canta, como poucos, o Amor. E Viver é Amar, e não há vida sem Amor e Dor. A Dor até conserva o Amor.
É preciso cantar e celebrar, ainda e sempre, Ponta Delgada, Cidade e Concelho. Memórias vivas de um passado que foi mas ficou. Tudo passa, só a luz permanece. Somos feitos de luz. Somos luz, que promana, e emana, do Criador. De Deus.
Ponta Delgada, S. Miguel/Açores, 17 de abril de 2023, às 15:04, Hora dos Açores,
Autoria de Emanuel Oliveira Medeiros
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A ARTE EM E ATRAVÉS DE FOTOGRAFIA.
Esta Fotografia dá uma cartografia artística do Centro, do Coração, da nossa Cidade de Ponta Delgada (S. Miguel/Açores).
Uma Fotografia do amigo Domingos Sousa Correia.
Esta Fotografia é uma autêntica Obra de Arte. Merece um Troféu de elevada distinção, pela sua Qualidade e Beleza, Única e Singular. Pela sua integridade, naturalidade e beleza, pela Luz, que dá a ver, em claridade noturna, o branco dos edifícios. E no chão vemos uma luz cor de fogo. Ponta Delgada é uma Cidade de Azul, – Céu e Mar -, é uma Cidade de Luz, de dia e de noite. Esta Obra de Arte é um Poema Monumental. A partir de um ponto do alto da Câmara de Ponta Delgada (suponho), a Fotografia projeta-se – e projeta – e capta todos os monumentos históricos, de relevo imenso, de Valor (I)material Histórico, Cultural , Paisagístico, de manifesta importância laica e Religiosa, desde logo a majestática e imponente Torre da Matriz (da Igreja de S. Sebastião), com o seu Relógio de Marca Universal, (Católico e Católica significa universal). Na Torre da Igreja são visíveis os Sinos. Sinos, que são da família semântica de Signo, Sinal e Sina. Anunciam a Vida, a Morte, a Festa, a Solenidade. Da minha casa ouço os sinos de S. José, do Convento da Esperança, do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres e, a norte, os sinos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Os Sinos também dão Horas, que se expressam visivelmente no Relógio. Falam do Cronos e do Logos, da Razão, do Sentido,
Desde menino que me fascinava – e fascina – ouvir os sinos a tocar na minha amada Terra Natal, a Freguesia dos Ginetes, o Torrão que me viu Nascer, naquele Dia, naquela Hora. (Ginetes, do Concelho de Ponta Delgada). Gosto muito da nossa Cidade de Ponta Delgada. As Portas da Cidade são Símbolo de Entrada e Saída, de Permanências, de passeios e movimento, de passagens, motivos de contemplação. E as Arcadas nos Edifícios da nossa Cidade curvam-se e, seguras, em pilares de pedra lavrada falam de um Tempo que foi, que é e será, de um Tempo Uno e Diverso. Os Sinos da nossa Cidade têm de tocar mais vezes e mais alto. Ouvir as melodias dos sons. Durante a minha Formação, até ao Doutoramento, (já não para a Agregação, que é da exclusiva responsabilidade do próprio) ia muitas vezes a Braga, à Universidade do Minho. Braga, a “Cidade dos Arcebispos”. E lá tocam os sinos da Catedral e das muitas Igrejas. Os sinos marcam presença forte na Cidade de Braga. Já isso não acontece na Cidade do Porto, de Lisboa, em Évora, um pouco mais, e em muitas outras cidades do Pais, da Região e do Estrangeiro que estão no meu “Curriculum Vitae”. Cidades que fazem parte da minha Vida, do meu Ser. No Belo Jardim, Único, de Braga, tenho fotografias com a minha Esposa. Tudo tem um sentido, humano, religioso e Canónico. O que o Altar Sagrado sela é Eterno. O Verdadeiro Amor é Eterno, como canta Roberto Carlos, que canta, como poucos, o Amor. E Viver é Amar, e não há vida sem Amor e Dor. A Dor até conserva o Amor.
É preciso cantar e celebrar, ainda e sempre, Ponta Delgada, Cidade e Concelho. Memórias vivas de um passado que foi mas ficou. Tudo passa, só a luz permanece. Somos feitos de luz. Somos luz, que promana, e emana, do Criador. De Deus.
Ponta Delgada, S. Miguel/Açores, 17 de abril de 2023, às 15:04, Hora dos Açores,
Autoria de Emanuel Oliveira Medeiros

 

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