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Como observei no meu artigo anterior, Angola é o segundo maior falante de português em todo o mundo, depois do Brasil, o que lhe atribui responsabilidades acrescidas no que diz respeito às respetivas políticas, não apenas internas mas igualmente externas. Na minha opinião, que é rigorosamente individual e vale o que vale, o país tem negligenciado tais responsabilidades.A persistente ambiguidade e hesitação em tomar uma posição definitiva em relação ao Acordo Ortográfico de 1990, por exemplo, confirma essa atitude. Pela parte que me cabe, tenho muita dificuldade em entender a relutância de alguns setores em ratificar o referido acordo.