ÁFRICA E ONU

África deve estar representada no Conselho de Segurança das Nações Unidas

Durante a Cimeira, para além de terem saudado a nova eleição de António Guterres para o cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas, obviamente importante para o reforço da língua portuguesa e protagonismo da lusofonia, e terem apoiado a reeleição do Brasil para o seu 11º mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança (2022-2023), relembraram a necessidade de haver uma reforma na ONU, com especial atenção para o Conselho de Segurança, defendendo que o Brasil deveria ocupar assento como membro permanente neste órgão altamente estratégico.

“Reiteraram a necessidade de se avançar na reforma das Nações Unidas, em particular do CSNU, com vista a reforçar a sua representatividade, legitimidade e eficácia, por meio da incorporação de novos membros permanentes e não permanentes e da melhoria dos respetivos métodos de trabalho”.

(Ponto 27 da «Declaração de Luanda»)

E também:

“Reafirmaram o seu apoio à aspiração do Brasil de ocupar um assento permanente no CSNU ampliado, recordando os termos do Comunicado Final da II Reunião Ordinária do Conselho de Ministros (Salvador, 1997) e das Declarações de Chefes de Estado e de Governo aprovadas em São Tomé(2004), Bissau (2006), Lisboa (2008), Luanda (2010), Maputo (2012), Díli (2014), Brasília (2016) e Santa Maria (2018)”.

(Ponto 28 da «Declaração de Luanda»)