AÇORES FALTA A FORMAÇÃO BÁSICA NO TURISMO

FALTA O BÁSICO
Estamos em plena época alta de turismo e ela veio em força. Um taxista disse-me há dias: não me lembro de um mês de agosto tão movimentado como este.
O pessoal do turismo está exausto. Patrões e empregados. Na generalidade todos têm consciência que é preciso aproveitar, pois os longos meses sem clientes estão a caminho.
Apesar da saturação (que nos deve fazer refletir sobre a nossa preparação para responder às solicitações e, sobretudo, sobre a questão turismo de massas versus turismo de qualidade), julgo existir, na generalidade, a consciência de que não se pode baixar a guarda, sob pena de comprometermos a imagem deste destino, traduzida no bem receber, que, se falhar, compromete qualquer campanha de marketing que possa ser lançada.
Mas, em época que se clama por emprego e emprego mais bem remunerado e em tempo de dificuldades imensas dos pequenos e médios empresários, ainda acontece, num restaurante, um empregado colocar cadeiras em cima das mesas para começar a varrer a sala enquanto decorre uma refeição; ou, num snack-bar, pedir um sumo e ouvir que havia de ter vindo mais cedo, pois a máquina já está lavada, escutando depois um murmúrio entre colegas: se fosse comigo não levava nada! E finalmente chegar sobre a hora de fecho para comprar uma sandes e a resposta ser: está na hora, só amanhã!
Patrões e empregados estão saturados, repito. Há que dar uma margem de tolerância. Mas sou eu, que sou de cá e convivo com estas pessoas todos os dias.
E os turistas, dos quais se deve arrancar unha e cabelo, como já há quem defenda, estarão dispostos a tal desconsideração?
Fico com uma dúvida, porém: sou eu que não estou avaliando bem, ou ainda há regras básicas que não fazem parte da formação elementar de quem faz atendimento ao público?
22 comments
3 shares
Like

Comment
Share
22 comments
  • [Newsfeed] #TogetherAtHome A pair of medium-brown-toned hands clapping. sticker
    • Like

    • Reply
    • 10 h
  • Vivaldina Melo

    O cliente satisfeito é um cliente que volta e trás companhia.
    Mas há Uma grande verdade no meio é que estas pessoas são mto mal pagas e os patrões que tanto reclamam tbm nao atendem melhor.
    6
    • Like

    • Reply
    • 10 h
    • Jessica Pacheco

      Vivaldina Melo pior é entrar num estabelecimento quando as luzes estão fechadas e já passou a hora de fecho!!!!! Nem se trata do dinheiro digo eu porque quando vemos que foi esquecimento e uma coisa agora quando é recorrente isso acontecer e outra cois…

      See more
      6
      • Like

      • Reply
      • 9 h
    • Lara Almeida

      Jessica Pacheco axo k o confinamento mexeu com o cérebro de muitos. Faltas de respeito e mta ma educação veio para ficar em dobro.🥴🙄
      1
      • Like

      • Reply
      • 9 h
    • Like

    • Reply
    • 10 h
  • José Jorge

    Só há um caminho a seguir: tratar bem da galinha e não come-la. Porque se…… lá se vão os ovos!!!!!!! A respeito, aproveito para atirar cá para fora da tola um pensamento que me rói. Tive três semanas em S. Miguel há bem pouco tempo e notei uma ter…

    See more
    9
    • Like

    • Reply
    • 10 h
    • Dragao Norte

      José Jorge amigo quem fala asim nao e gago gostei continua um abraco!!
      2
      • Like

      • Reply
      • 10 h
    • Berta Tavares

      José Jorge eu corroboro tudo o que disse, infelizmente o Faial estagnou e os faialenses regrediram e muito, entregando-se e acomodado-se a uma maneira fácil e rápida de ganhar algum dinheiro sem terem de se mexer muito, isto deixa-me triste
      • Like

      • Reply
      • 8 h
      • Edited
  • Alda Silva

    No sábado fui com um grupo almoçar a um restaurante da nossa cidade para comemorar um aniversário. A certa hora um empregado veio às nossa mesas e batendo com uma mão na outra referiu que estava na hora de nos irmos embora. Falta de ética, é assim …

    See more
    2
    • Like

    • Reply
    • 10 h
  • Davide Furtado

    Sou do Pico, visito normalmente duas vezes por ano. Venho de muito longe e ja viagei por muitos lugares.
    Fico parvo com a attitude de muitos comerciantes e seus empregados como atendem o publico e em especial os turistas.
    Oxala’ que isto dure… Algo v…

    See more
    7
    • Like

    • Reply
    • 10 h
    • Helder Silveira

      Davide Furtado como picaroto e que por cá vive em permanência subscrevo na íntegra tudo aquilo que aqui descreves ,além de acrescentar que já vi e presenciei ,descartar clientes ,para não empregar outro termo . Espero e desejo que se mudem alguns comportamentos .
      1
      • Like

      • Reply
      • 8 h
  • Eugenio Viana

    O que ouço em relação a preços, é que temos a hotelaria mais cara e a restauração mais barata , e só quem não trabalha das 11 às 15 é das 18 às 22h30 , leia se meia noite, sem horas extraordinárias muitas vezes é que percebe como devem ser maus estes…

    See more
    6
    • Like

    • Reply
    • 9 h
    • Eugenio Viana

      Na escola de hotelaria tive de passar por todas as áreas, para que tivéssemos noção do que custa o trabalho, e todos têm os seus problemas, mas aturar clientes difíceis a todas as horas e ainda ter de ser sorridente quando passa uma hora do fecho… …

      See more
      6
      • Like

      • Reply
      • 9 h
    • José Jorge

      Eugenio Viana É dos clientes que vem o ordenado!!! é bom não esquecer. E é dos patrões que deve vir a boa organização, porque os clientes têm todos caras diferentes. Eu não trabalhei na restauração, mas vivi sempre daquilo que os clientes pagavam pelo …

      See more
      • Like

      • Reply
      • 9 h
      • Edited
    View 6 more replies
  • Filipe Pires

    O que me preocupa realmente são os preços, preços para turista.
    3
    • Like

    • Reply
    • 9 h