ACABEM COM ESTE TERROR DA GUERRA

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【A CAUSA DAS COISAS】
Sem eletricidade, água, aquecimento ou comida. Na maior parte do dia, incapazes de se comunicar com o mundo exterior, assustados com o barulho de mísseis e estilhaços.
Essa é a realidade de quem vive em Mariupol, no leste da Ucrânia.
Por quase duas semanas, a cidade, como tantas outras na Ucrânia, têm estado a ser sitiadas por tropas russas.
Áreas residenciais inteiras foram reduzidas a escombros e até hospitais e escolas carregam as cicatrizes escuras das bombas.
As forças do Kremlin cortaram o acesso a todos os serviços básicos enquanto a cidade congela no inverno.
Imagens e depoimentos de lá mostram moradores se reunindo nas ruas, quando as explosões permitem, para cozinhar seus alimentos com pedaços de troncos de árvores, e também formando milícias urbanas para enfrentar o cerco.
E nos últimos dias, a operação para a retirada de pessoas acabou impedida por um novo bombardeio russo.
Para os muitos residentes, o que está acontecendo em Mariupol trouxe de volta a terrível lembrança de um dos acontecimentos que mais marcaram as ex-repúblicas soviéticas: o cerco que a antiga capital do império russo experimentou por quase 900 dias durante a 2ª Guerra Mundial.
“Todos os russos aprenderam sobre o cerco a Leningrado (com excepção dos senhores da guerra, instalados no Kremelin) durante a 2ª Guerra Mundial.
Infelizmente, a história se repetiu, mas agora é o governo russo que mata de fome as cidades ucranianas”
O que está acontecendo em Mariupol imposto por um déspota de nome Putin (que o pariu), trouxe de volta a terrível lembrança de um dos acontecimentos que mais marcaram as ex-repúblicas soviéticas: o cerco que a antiga capital do império russo experimentou Leningrado, por quase 900 dias durante a 2ª Guerra Mundial.
Os nazistas atacaram a cidade com tudo o que podiam. Segundo relatos históricos, Hitler também acreditava que Leningrado cairia em questão de dias.
Mas a resistência foi além de todas as expectativas: os alemães não conseguiram assumir o controle da cidade, o que levou a uma tragédia humanitária de grandes proporções.
Também os nazistas não permitiram corredores humanitários e a comida ficou escassa. Eles também cortavam o acesso à energia, aquecimento e água potável durante o inverno rigoroso.
Qualquer semelhança com o ataque e invasão da Ucrânia pelos Russos, comandados pelo maior fdp-mor do seculo 21, não é mera coincidência!
Durante anos, o fd Putin participou das homenagens realizadas no cemitério de Piskarevskoye, onde uma enorme vala comum guarda os restos mortais de algumas das vítimas.
“Meu irmão, que nunca vi ou conheci, foi enterrado aqui, nem sei onde exatamente”, disse Putin durante uma solenidade em 2012.
“O que estamos vendo na Ucrânia é uma inversão da mitologia de Leningrado: a nação que estava se defendendo das tropas do invasor que sitiava sua cidade, tornou-se a invasora que sitia uma cidade em outro país vizinho”
“Enquanto o fda Putin descreveu o governo ucraniano e seus combatentes como fascistas e neonazistas, a invasão nas últimas duas semanas de facto, mostra que a Rússia é o país que comete abusos flagrantes dos direitos humanos e sitia cidades de maneiras não muito diferentes daquelas do cerco nazista de Leningrado”
Artur Arêde
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