a SATA PRIVATIZAÇÃO NEM ATA NEM DESATA PARTE 2

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Aviação Privatizar a SATA pode custar €600 milhões
Candidato quer que o Governo limpe a dívida, o prejuízo de 2024 e deixe dinheiro em caixa para avançar para a compra.
Com o processo de privatização da Azores Airlines, antes SATA Inter- nacional, a arrastar-se há quase três anos, o seu desfecho continua muito incerto. O candidato único, o consórcio Newtour/MS Aviation, tem estado numa maratona de conversas, e o Expresso sabe que tem em cima da mesa uma proposta que atira os encargos da privatização da companhia, a cobrir pelo Governo Regional, para valores acima dos €600 milhões, o equivalente a mais de 10%
do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Autónoma dos Açores (€5,4 mil milhões em 2023).
O consórcio, cujos rostos têm sido o empresário açoriano do sector do turismo Tiago Raiano e o gestor Carlos Tavares (ex-presidente executivo
da Stellantis), poderá só avançar se o Governo de José Manuel Bolieiro assumir a dívida de €470 milhões da companhia que faz as ligações exter-
nas ao arquipélago, cobrir o prejuízo de €72 milhões previsto para este ano e deixar em caixa mais cerca de €60 milhões. Tudo junto, são €622
milhões. Uma fatura pesada e maior do que inicialmente previsto.
Contactado pelo Expresso para confirmar as condições que terá colocado para avançar com uma proposta.
O Governo dos Açores já se manifestou em relação a esta notícia?
In Expresso
AP Manes

Aviação Privatizar a SATA pode custar €600 milhões
Candidato quer que o Governo limpe a dívida, o prejuízo de 2024 e deixe dinheiro em caixa para avançar para a compra.
Com o processo de privatização da Azores Airlines, antes SATA Inter- nacional, a arrastar-se há quase três anos, o seu desfecho continua muito incerto. O candidato único, o consórcio Newtour/MS Aviation, tem estado numa maratona de conversas, e o Expresso sabe que tem em cima da mesa uma proposta que atira os encargos da privatização da companhia, a cobrir pelo Governo Regional, para valores acima dos €600 milhões, o equivalente a mais de 10%
do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Autónoma dos Açores (€5,4 mil milhões em 2023).
O consórcio, cujos rostos têm sido o empresário açoriano do sector do turismo Tiago Raiano e o gestor Carlos Tavares (ex-presidente executivo
da Stellantis), poderá só avançar se o Governo de José Manuel Bolieiro assumir a dívida de €470 milhões da companhia que faz as ligações exter-
nas ao arquipélago, cobrir o prejuízo de €72 milhões previsto para este ano e deixar em caixa mais cerca de €60 milhões. Tudo junto, são €622
milhões. Uma fatura pesada e maior do que inicialmente previsto.
Contactado pelo Expresso para confirmar as condições que terá colocado para avançar com uma proposta.
O Governo dos Açores já se manifestou em relação a esta notícia?
In Expresso
João Alberto Medeiros

Uma não notícia. Isso já está a acertado, que a região assugura o passivo
AP Manes

João Alberto Medeiros, sim. Até porque foi a própria Secretária Regional que me respondeu a essa questão, no âmbito de um debate parlamentar. O que não estava em cima da mesa, era assegurar o prejuízo do ano em curso e a garantia de tesouraria. Há factos novos, pelo menos para mim.
João Alberto Medeiros

AP Manes faz parte do pacote. Vejo isso com naturalidade tendo como base outros processos idênticos na União Europeia. Como cidadão, o que se deve registar é que não parece que haverá liquidação da empresa
Chrys Chrystello

emprestem-me a mim que eu também compro…
  • Reply
Consórcio e SPAC chegam a acordo
O Sindicato de Pilotos de Aviação Civil (SPAC) e o consórcio concorrente à privatização da Azores Airlines, a Newtour/MS Aviation, chegaram a um “conjunto de princípios” na quinta-feira, após um processo negocial que entrou pela noite dentro. Agrupamento vira-se agora para os sindicatos do pessoal de bordo.

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