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Em dia de boas notícias, o paralelismo com a “Pneumónica” num período similar em relação aos primeiros casos em setembro de 1918: “[…] O combate à epidemia que decorre em São Miguel durante outubro e novembro, varre as ilhas de oriente para ocidente nos meses subsequentes, provocando alterações diárias ao ponto de situação. Um bom exemplo será o do Depósito de Concentrados Alemães em Angra do Heroísmo que a 18 de novembro ainda não registava caso algum de gripe, situação que se alterou no dia seguinte, e em mais do que um. Sob observação, os prisioneiros alemães constituíam um grupo privilegiado, resguardado pelos militares e pelas muralhas do forte de São João Baptista.
Cinco dias antes, o Alto Comissário da República nos Açores ordenou a requisição dos edifícios necessários ao combate à epidemia em Ponta Delgada, sempre de acordo com o Governador Civil e as indicações do Ministro da Guerra (Sidónio Pais). Aliás, Simas Machado descreve-lhe o esforço e procura premiar os relevantes serviços prestados pelos praças, descrevendo o apoio à população como violento, exaustivo e de tal abnegação ao ponto dos jornais lhes renderem honrosas referências […]” in REZENDES, S.,”A Grande Guerra nos Açores”, Letras Lavadas (2014); Caleidoscópio (2017). Imagem: Soldados Terceirenses, em REZENDES, S., “Depósito de Concentrados Alemães na ilha Terceira”, Caleidoscópio (2019).
