a MAIA DEFINHA PERANTE A PASSIVIDADE DE QUEM DE DIREITO

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Pela Maia micaelense
Freguesia da Maia, concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores. Maia terra de intelectuais, terra de gente trabalhadora, terra de paisagens belas. Mas, infelizmente, como outras localidades, entregue à sua sorte, porque os poderes públicos, muitas vezes, falam muito, mas não fazem nada.
A única padaria existente nesta freguesia encerrou para sempre, uma padaria que prestava um excelente serviço público, com produtos de muita qualidade, desde o pão tradicional à não menos tradicional massa sovada, passando por igualmente deliciosos biscoitos. Tinham fama e procura.
E encerrou porque as rendas são elevadas, os impostos são pesados e os apoios são nulos. Os proprietários, depois de tantos anos de trabalho honesto e dedicado, desistiram, embora preferissem continuar a trabalhar, como afirmaram.
Mas que país é este em que vivemos? Pessoas que querem trabalhar – trabalhar, repito -, mas não podem, porque os apoios não sobram para elas. Os incentivos e os subsídios são para outros, que em muitos casos não fazem coisa alguma de interesse para a sociedade. Lamentável!
Já anunciaram o encerramento da única agência bancária na Maia, agora encerra a padaria, muito mais essencial, talvez, do que a agência bancária.
O que pensam disto tudo a Câmara Municipal da Ribeira Grande, o Governo Regional dos Açores e os deputados micaelenses à Assembleia Legislativa Regional? Dirão certamente que numa economia de mercado é assim mesmo. Isto é progresso, é defender as populações?
Não sou da Maia, nem resido na Maia, mas tenho amigos da Maia e na Maia. Por eles e por toda a população da Maia, manifesto aqui a minha mais profunda indignação por este estado de coisas. A Maia, de todo, não merece o que está a acontecer!
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