a má saúde do Pico

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Máquinas da Diálise no Pico estão novamente paradas
Os doentes do Pico a necessitar de hemodiálise estão novamente a ir para o Hospital da Horta. Esta já não é a primeira, nem a segunda vez que tal acontece e a situação está a gerar queixas e revolta por parte dos utentes: ora é a água, ora são as membranas, ora é outro tipo de equipamento que precisa de ser substituído nas máquinas de hemodiálise, sendo certo que esta Unidade é a mais “jovem” da região, dado que foi inaugurada a 6 de dezembro de 2019.
Estes equipamentos, esperava-se, vinham “trazer significativos benefícios aos doentes hemodialisados do Pico, em termos de conforto, segurança e qualidade de cuidados de saúde, que deixavam de necessitar de se deslocar ao Faial”. Contudo, tal não acontece e pouco a pouco, os doentes picarotos são informados que afinal tem ir à Horta, realizar o tratamento tido como indispensável à sua situação médica.
Desta vez, o Jornal do Pico soube que foram “detetados alguns valores anómalos na Unidade de Diálise da Ilha do Pico” e na origem destes valores podem estar os parâmetros relacionados com a água que chega aos equipamentos. Segundo o Hospital da Horta, “para perceber qual o problema, foram recolhidas amostras no passado dia 31 de maio que serão agora devidamente analisadas”. “Os resultados destas análises demoram cerca de 15 dias e só com estes dados se poderá identificar o que aconteceu e qual a solução”, adianta a mesma fonte. Frisam, assim, que “por razões de segurança, os utentes daquela Unidade passaram a ser encaminhadas para o Hospital da Horta”
A Unidade de Hemodiálise de Cuidados Aligeirados é uma extensão do Serviço de Hemodiálise do Hospital da Horta, contando com cinco postos de tratamento, um gabinete médico e instalações técnicas.
Até agora, existiam unidades de hemodiálise apenas nos três hospitais do arquipélago, designadamente no Hospital da Horta, no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, em Angra do Heroísmo. O investimento no Pico foi, na altura, de cerca de 165 mil euros. O Jornal do Pico promete acompanhar esta situação, esperando que, para a semana, com base nos resultados de análises possamos informar melhor da situação ocorrida. Certo é que os utentes, nos próximos dias, necessitam de atravessar o canal Pico-Faial para realizarem este tratamento indispensável à sua saúde, já de si, frágil.
Esta é apenas, uma, das muitas vezes, que isto tem acontecido.
Rómulo Ávila, no Pico
Exclusivo Jornal do Pico/Diário dos Açores
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Chrys Chrystello
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