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«im: não acredito em valores universais, pois, no final das contas, quem decide sobre essa universalidade é essa criatura imperfeita — o ser humano — que, a história nos conta, é pródigo em ações desvalorosas. Claro: sei que acabei de realizar uma valoração, mas fazer o quê?
Pois bem, como nem tudo é democracia, vamos aos valores que eu, autocraticamente, elejo para chegar à conclusão do título: menos violência, mais altruísmo e menos hipocrisia. São questionáveis? Claro. Eleja os seus, meu caro leitor, pois todos eles têm lugar à farta mesa da nossa coleção de erros.
Baseado nesses meus valores, listo a seguir alguns acontecimentos históricos que evidenciam que o curso da humanidade não girou para uma melhora após eventos traumáticos ou catastróficos, como os que vivemos hoje com a pandemia. Alguns deles são de existência questionável, ou não cientificamente comprovados, mas o legado dos ensinamentos que deixaram deveria, em tese, ter contribuído para a tão desejada “melhora”, por isso também estão aí. Vamos a eles: (…)»
[Sebastião Assis Neto. revista “Bula”]
