A histeria anti-chinesa e as distâncias entre cidades.

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A histeria anti-chinesa e as distâncias entre cidades.

A China não é uma democracia, é um país de partido único, não respeita os direitos humanos…sempre assim foi ou, sempre foi bem pior do que é atualmente.

Há muitos anos que a China não invade qualquer país, nunca utilizou armas nucleares nem químicas, também não costuma interferir nos assuntos internos dos outros países.

Não se conhece, nunca se ouviu falar, nunca foi acusada de ter um programa de armas biológicas, ao contrário da CIA.

A China nunca apoiou o regime do apartheid, nem os terroristas sionistas de Israel, nem a crueldade assassina da Arábia Saudita, nunca depôs regimes democráticos por toda a América Latina, não assassinou Salvador Allende, nem tentou assassinar Fidel Castro 638 vezes, incluído com armas biológicas.

Não foi a China que criou a Al Qaed e financiou Bin Laden, para combater os soviéticos no Afeganistão, a China nunca apoiou qualquer atividade terrorista.

A China não invadiu o Iraque, nem a Síria, nem a Líbia, nem o Afeganistão, nem o Yemen, provocando uma vaga migratória inaudita, e que potenciou o crescimento do racismo da xenofobia e do ódio na Europa.

A China recuperou pacificamente os seus territórios de Hong Kong e Macau; nunca me constou que os governos portugueses se tivessem queixado de desrespeito do acordo. A China tem feito mais pela preservação da língua portuguesa neste território do que fizeram os portugueses em 500 anos. A China é o país, não lusófono, onde mais se estuda a língua Portuguesa.

A comunidade chinesa em Portugal é exemplar, apesar de ser vítima de xenofobia e de boatos imbecis como aqueles que afirmam que os chineses não morrem, nem envelhecem, nem “nunca viste um funeral dum chinês”.

Não sei se o vírus apareceu primeiro em WUHAN, há especialistas Americanos e Italianos que garantem que o inusitado número de ocorrências de pneumonia e o elevado número de mortos provocado por esta doença em 2019 terá sido, de facto, motivado pelo COVID 19.

É verdade que o vírus se expandiu em primeiro lugar em Whuan, mas os chineses souberam circunscrevê-lo e tomaram medidas drásticas ou draconianas, se quiserem, para o combater; também a Coreia do Sul fez o mesmo com idêntico sucesso; um território que nos é muito querido, Macau, ainda com mais sucesso, para bem da grande comunidade portuguesa que lá vive e trabalha.

Dizem que Wuhan é perto de Xangai e de Pequim e muito longe de Milão e Nova York.

Quando, em 1986, o Desportivo de Chaves ascendeu à primeira divisão, um acontecimento histórico para a isolada província de Trás-os-Montes, o então presidente do Benfica Fernando Martins declarou, para revolta dos flavienses, que era mais fácil ir jogar a Moscovo do que a Chaves.

Sem tráfego aéreo a pneumónica de 1918 assolou o mundo inteiro, matou mais de 50 milhões de pessoas, e chamaram-lhe gripe espanhola, sem ter começado em Espanha.

Por isso a estória das distâncias é ridícula e obsoleta.

Enquanto a China, Coreia, Macau e Hong Kong, combatiam com êxito a propagação do vírus, líderes populistas e obscuros ocidentais, como Trump e Salvini; Boris Johnson e Bolsonaro, negavam a perigosidade do vírus; essa espécie de presidente, que existe no Brasil,continua a negar.

A histeria anti-chinesa quer justificar o insucesso do ocidente.
Se a situação nos Estados Unidos está fora de controlo, é porque os americanos não têm um sistema nacional de saúde, Trump destruiu o Obamacare, 28 milhões de americanos não têm acesso a qualquer tipo de saúde, gastam infinitamente mais em armamento, incluído armas pessoais do que na saúde, gostam muita mais em espionagem do que na saúde, gastam muito mais em invasões a outros países do que na saúde.

Que construam dois hospitais com 1000 e 1500 camas em 8 dias.

NÃO CULPEM A CHINA PELAS DESASTROSAS POLÍTICAS AMERICANAS.

É com orgulho que assisto ao combate, sereno e eficaz do meu país, a esta avalanche de desgraça que desabou sobre a humanidade.