A Família Autoridade Marítima Nacional – Faroleira Susete Melo
Nesta Páscoa damos a conhecer a Faroleira, Susete Melo, com 47 anos e natural de Vila do Porto, na
ilha de Santa Maria. Ingressou em 2004 nesta profissão, “pela oportunidade de poder viver e trabalhar no mesmo local e sempre com o mar no horizonte”.
Durante o seu percurso profissional prestou serviço em diversos faróis do Arquipélago dos Açores, tais como o Farol do Arnel, o Farol da Ferraria, o Farol da Ponta do Cintrão e o Farol da Ponta do Carapacho. Destaca o Farol do Gonçalo Velho, onde começou o seu percurso, em 2004, e onde volta em 2021, estando até aos dias de hoje como Chefe do Farol.
No seu dia-a-dia, num farol onde pode chamar de casa, realiza além das “rotinas dos equipamentos elétricos e manutenção das infraestruturas, a receção dos visitantes” que lá passam.
Conta-nos que ser faroleira é “poder, acima de tudo, ser uma referência e contribuir para a segurança de quem está em alto mar e não só”. Não deixa de destacar a importância que os faróis têm a nível nacional, pois é “igualmente o preservar de um património singular”.
Da sua experiência, a faroleira revela que um dos momentos que mais a marcou foi quando uma piloto de uma avioneta lhe confessou o quão importante foi a “luz do farol durante o seu voo”.
Susete confessa-nos que o principal desafio nesta profissão é “manter uma vigilância constante à operacionalidade do Farol”, mas que por outro lado tem “o privilégio de usufruir da tranquilidade e paisagem características dos locais isolados, onde normalmente, se localizam os faróis”.
Esta é uma das caras que faz parte da família Autoridade Marítima Nacional.
Desejamos a todos uma Feliz Páscoa
Estou orgulhosa da Susete Melo, pois faroleiras existem poucas. Houve uma altura na minha vida que queria ser faroleira, para poder viver junto ao mar e escrever.
Faróis continuam a me fascinar, e sempre os visito quando viajo. Tinha mesmo uma viagem programada para visitar os faróis do rio Hudson, que tive de adiar para este ano devido ao covid.