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OLÁ
Obrigado a João Marques de Oliveira .
Há ” Historiadores ” e historiadores .
Nuns podemos confiar ; José Mattoso é um deles ; procura a Verdade histórica à luz das circunstâncias locais e da época.
Outros , como os dos “Annalles” tentam fazer “história” marxista , levando “a luta de classes” para a Idade Média.
Desconhecem que “a luta de classes” é uma invencionice tonta , que só serviu para justificar subversão , revolucionarite aguda e retrocesso . Nunca existiu . O que existe é atropelo à Verdade .
O Professor Mattoso também por lá andou , mas logo se “enjoou”.
Podemos confiar nele .
E que bonito é este período da História.
Ele tem um livro recente sobre a Essência de Portugal ; é uma delícia ; peguei nele para escarafunchar no tema : onde estão as nossas raízes?
No meu
25/35 UM PAÍS MAL CONSTRUÍDO
procurei apanhar o lado psicológico do nosso passado , do passado deste “grupo” Nação-Estado , tão velho , tão ilustre , tão mundial e globalista .
É certo que a Vida não é passado ; é futuro ; é para a frente . Mas o nosso passado está sempre lá, tanto no Grupo como no Indivíduo.
” La vida es una actividad que se hace hacia adelante ” dizia o velho Ortega .
Era um grande filósofo ; dos maiores .
Procuro sempre mostrar que toda a força, toda a energia , consubstanciada neste período brilhante da Historia , continuam presentes em nós.
NÓS podemos .
O meu argumento gira todo à volta da
DESCENTRALIZAÇÃO ;
procuro mostrar que a “descentralizacao” do poder , que se verificava nessa altura , com os começos da Dinastia de Aviz , é a chave dos enormes sucessos dos Portugueses de Quinhentos .
Também pode sê-lo dos de agora .
Mas a “descentralizacao” não é só um tema histórico ; também e um dos temas principais da teoria da Gestão.
Psicologia e Gestão são duas ciências recentes , que os Portugueses desprezam e não usam .
E são tão úteis.
Esse tema , o da DESCENTRALIZAÇÃO, é o tema principal dos meus livros .
Bem hajam
Eu voto VENTURA


A 27 de Outubro do ano de 1443
O promontório de Sagres, bem como as vilas adjacentes de São Vicente e Sagres foram doadas, pelo regente D. Pedro ao seu irmão, o Infante D. Henrique (1394-1460). A vila de Sagres, então abandonada e em ruínas em razão das razias dos piratas da Barbária, foi, a pelo Infante D. Henrique, reconstruída e repovoada. Foi também por iniciativa do Infante a construída a fortificação de defesa na ponta do promontório, determinada pela sua localização e forma, usufruindo da falésia como defesa natural em três dos seus quatro lados, intimamente ligada às suas excelentes possibilidades estratégicas que se integram aos ditames anteriormente citados.
Em Sagres viria o Infante D. Henrique mandar construir a sua residência “oficial”. Tendo o local ficado conhecido como, a Escola de Sagres, na realidade nunca teve esse fim, a Escola de Sagres foi um mito criado pela interpretação errada de algumas crónicas antigas.
A “Escola” do Infante D. Henrique, ou melhor um sitio de reunião de marinheiros – homens com conhecimentos de navegação marítima e cartógrafos, matemáticos, astrólogos (alguns vindos de Itália, Flandres e outros países europeus) onde, aproveitando a ciência de uns e a prática e conhecimento da arte de marear de outros, se desenvolveram novos métodos de navegar, desenharam cartas, criaram instrumentos de navegação, e adaptaram e desenvolveram projectos de novos navios para as necessidades de navegação de longo curso no oceano Atlântico. Esta “Escola” não estava localizada em Sagres, mas sim em Lagos, cidade que foi em vida do Infante D. Henrique, o centro da expansão marítima Portuguesa.
História de Portugal – Dir. José Mattoso – Circulo de Leitores
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- Vasco AlmeidaQuando haviam portugueses com visão…
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- 13 h
- Eduardo Franco MadeiraAinda os há, e muitos.O que está mal é o SISTEMA.Os Portugueses que emigram , que vão para outros sistemas , vingam , são bem sucedidos .Nos países onde a ” competição ” é livre , leal e ordeira , os Portugueses competem bem .O que temos que fazer é mudar o SISTEMA