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Cabrita e a cobardia feita homem
Após a morte de um trabalhador na estrada pelo carro onde seguia o ministro da Administração Interna, este afirmou, dogmaticamente, haver duas verdades.
1. O morto era manifestamente culpado por chocar contra o veículo, o qual seguiria na autopista observando todas as regras estabelecidas para o efeito, pelas quais o ministro da AI detém o dever de velar pela sua aplicação.
2. A vítima é, sem sombra de dúvida, o próprio Cabrita objecto de uma campanha repugnante dos média.
Após o resultado do inquérito passado quase meio ano do atropelamento, Cabrita revê, com voz autoritária, a sua nova posição.
1. O homicídio é obviamente da responsabilidade do motorista que conduzia em excesso de velocidade.
2. A vítima é, sem sombra de dúvida, o próprio Cabrita, sujeito a uma repugnante campanha difamatória quando ele se limitou a ser PASSAGEIRO do veículo enquanto o motorista homicida se lançava irresponsavelmente a cerca de 200 quilômetros hora.