a calma das praias

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Há pouco mais de uma hora…
Nas nossas praias, ao anoitecer, a calma, a serenidade despertam-me um desejo absurdo de adormecer, parafraseando, optimisticamente, Cesário Verde.
A dança e o redemoinho dos garajaus e o seu canto alado embriagam-me de volúpia.
O quanto os invejo naquele tratar de tu-cá-tu-lá o mar!
O tinto da Vinha da Coutada Velha escorrega-me, gulosamente. E, neste torpôr, que eu queria eterno, tento condensar todo o Estio, com a avidez de quem sente o Inverno a abeirar-se, subtil e traiçoeiramente.
É a hora!
Sorvamo-la.
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