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Muitas notícias e comentários têm trazido a público alguma agitação entre docentes do Ensino Superior e investigadores, para nem falar dos bolseiros de investigação, que continuam a ter condições de trabalho infra-humanas. Em termos laborais, estes trabalhadores constituem, certamente, um dos grupos profissionais que mais têm sofrido, nos últimos anos, em termos de perda de poder de compra, precariedade, aumento da carga laboral, entre outros aspetos. A isto podemos juntar as relações laborais frequentes neste setor, que se caracterizam pela autocracia, endogamia, discriminação, intimidação e foram incrementadas pela aplicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino superior (RJIES, 2007), que rompeu com a representação democrática, o diálogo interpares e o respeito.