faleceu o meu primo, general Altino Pinto de Magalhães

sinto pesar pela morte desse meu ilustre primo, que é muito odiado aqui nos Açores onde vivo há 15 anos…

 

Estou a pensar no General de 4 estrelas ALTINO AMADEU PINTO DE MAGALHÃES. Militar de alta patente, por direito próprio, no Uíge, onde foi Governador do então distrito, na Transição de Angola onde foi membro da Junta Governativa de Angola e depois, em Portugal, onde entre outras elevadíssimas funções, foi Governador Militar dos Açores, em 6 de Janeiro de 1975, funções que desempenhou até 29 de Agosto de 1976, acumulando o cargo com a presidência da Junta Regional dos Açores, foi Vice-Chefe do Estado Maior General das Foças Armadas e Diretor do IDN – Instituto de Defesa Nacional. Chegou ao fim da sua caminhada terrena. Faleceu hoje.
O velório terá início amanhã, dia 25 de Janeiro de 2019, na Igreja de São João de Deus, na Praça de Londres, em Lisboa, a partir das 17 horas. A missa de Corpo Presente será realizada no dia 26 (Sábado) às 12H30, na mesma Igreja, seguindo-se o funeral para o cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, às 13H30.

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Morreu ex-presidente da Liga dos Combatentes

General Altino de Magalhães​​​​ (Exército) foi governador do distrito do Uíge (Angola) e presidiu à Junta Regional dos Açores.

Morreu esta quinta-feira o general do Exército Altino de Magalhães​​​​, em Oeiras. Os seus restos mortais vão estar sexta-feira em câmara ardente na Igreja de São João de Deus, em Lisboa.

O militar, que foi governador do distrito do Uíge (Angola) – cargo que acumulou com o comando da Zona Militar Norte – e presidiu à Junta Regional dos Açores, morreu de causas naturais.

O funeral vai decorrer sábado, no cemitério do Alto de São João, adiantou ao DN a agência funerária Servilusa.

Altino Amadeu Pinto de Magalhães, 96 anos, natural de Ribalonga, Carrazeda de Ansiães (Bragança), e tirou o curso de Infantaria na Escola do Exército, para onde entrara no final dos anos 1930. Mais tarde especializou-se em Transmissões.

O general na reforma, que nos últimos anos residia no Lar do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) em Oeiras, esteve durante a guerra colonial em Angola, onde foi governador do distrito do Uíge (21972-74).

Apoiante da revolução do 25 de Abril, Altino de Magalhães integrou a Junta Governativa de Angola em 1974. No ano seguinte torna-se governador militar dos Açores e comandante-chefe das Forças Armadas no arquipélago, funções que acumulou com as de presidente da Junta Regional.

Promovido ao posto de general (quatro estrelas) em 1979, Altino de Magalhães assumiu a presidência da Liga dos Combatentes em 1986 – cargo que desempenhou durante 10 anos, período em que foi construído e inaugurado o Monumento aos Combatentes do Ultramar (junto à Torre de Belém).