arte preservada nos Açores

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Creusa Raposo

A Vila Franca do Campo está de parabéns. Os Açores estão de parabéns! Foi aprovada a classificação como Bem Móvel de Interesse Público o painel “Lamentação sobre Cristo Morto”, propriedade da Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel!
“A autoria deste painel é atribuída ao pintor português Diogo de Contreiras, executado na segunda metade do século XVI. Em 2008, o painel encontrava-se muito danificado e sem visibilidade na capela colateral do lado da epístola.Entre novembro de 2009 e dezembro de 2013, foi alvo de extenso estudo histórico, técnico e científico e de profunda intervenção de conservação e restauro, realizada na Divisão do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico da Direção Regional da Cultura. Em 2014, foi recolocado no templo, em nicho de pedra com arco em ogiva, na nave do lado da epístola. O estudo efetuado pelo Professor Doutor Vítor Serrão, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, permitiu atribuir a autoria do painel a Diogo de Contreiras, avaliou a sua importância cultural e revelou tratar-se do único exemplar que resta do retábulo-mor mandado executar a Lisboa na sequência da reconstrução da Igreja Paroquial de Vila Franca do Campo, após o trágico terramoto de 22 de outubro de 1522. Com este ato de classificação do painel “Lamentação sobre Cristo Morto” como Bem Móvel de Interesse Público, o Governo Regional pretende salvaguardar uma das obras-primas da pintura antiga nos Açores e uma das excelentes peças do Maneirismo em Portugal.” deliberado pelo Conselho do Governo, reunido, em Ponta Delgada, a 7 de janeiro de 2019.

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  • Lili Cabral

  • Lúcia Vasconcelos Franco “Diogo de Contreiras, pintor (artista)maneirista português activo entre 1521 e 1562, era até algum tempo atrás identificado como o Mestre de São Quintino. Inicialmente confundido com a última fase de Gregório Lopes, nomeadamente por Luís Reis Santos (1954), embora sempre autonomizado por Reynaldo dos Santos (1950), o Mestre de São Quintino foi estudado em profundidade por Martin Sória (1957) que reuniu à volta desde mestre um conjunto de mais de três dezenas de pinturas, reforçadas por outras atribuições de posteriores de Vítor Serrão.”