AÇORES – PARTIDOS REGIONAIS lamentamos mas não…

Terá mesmo havido alguém com a esperança de que a classe do poder regional — os lacaios ou agentes da partidocracia do Estado colonial –votaria contra os interesses de quem os mantém sob a ribalta social e política e lhes paga para os representar? Paulo Estêvão é um bom homem vivendo uma ilusão. Ele parece acreditar que através do processo legislativo se poderá reformar a situação imperial. O deputado monárquico pelo Corvo não faz parte da cabala partidocrática, cujas hierarquias se sentam em Lisboa. É tolerado porque o seu partido não consegue ultrapassar as fronteiras da ilha onde lhe dão o voto como reconhecimento pessoal, mais do que a adesão à causa remota que defende o regresso muito improvável da real Casa de Bragança. Tenho dito e escrito que enquanto os portugueses quiserem a subalternidade açoriana prosseguirá, imposta pelo colonialismo de linguagem de veludo e dentes jurídicos. Os açorianos têm sido mantidos numa ignorância e na suposta dependência econômica por séculos que os condicionou num processo frequentemente observado nas experiências de grupo. A burocracia estéril e gigantesca que se vê em todas as ilhas, e as forças militares que reforçam a sua perceção da autoridade são elementos que instilam e reproduzem a subalternidade que lhes rouba a iniciativa e diminui o sentido de identidade. As forças açorianistas, por outro lado, não souberam incentivar a ideia de que o protesto e a informação disseminada junto da juventude adquire dinâmicas identitárias como o fenómeno da bola de neve. É preciso desafiar a autoridade colonial de mãos dada e desarmadas como TóZé Almeida o fez, celebrando a coragem e a dignidade coletiva da Catalunha sem medo. Com a sua bandeira em Barcelona, ele fez mais pela causa da libertação do Povo Açoriano que os flás de poltrona osculando o traseiro dos donos da falsa autonomia.

ACORIANOORIENTAL.PT

Terá mesmo havido alguém com a esperança de que a classe do poder regional — os lacaios ou agentes da partidocracia do Estado colonial –votaria contra os interesses de quem os mantém sob a ribalta social e política e lhes paga para os representar? Paulo Estêvão é um bom homem vivendo uma ilusão. Ele parece acreditar que através do processo legislativo se poderá reformar a situação imperial. O deputado monárquico pelo Corvo não faz parte da cabala partidocrática, cujas hierarquias se sentam em Lisboa. É tolerado porque o seu partido não consegue ultrapassar as fronteiras da ilha onde lhe dão o voto como reconhecimento pessoal, mais do que a adesão à causa remota que defende o regresso muito improvável da real Casa de Bragança. Tenho dito e escrito que enquanto os portugueses quiserem a subalternidade açoriana prosseguirá, imposta pelo colonialismo de linguagem de veludo e dentes jurídicos. Os açorianos têm sido mantidos numa ignorância e na suposta dependência econômica por séculos que os condicionou num processo frequentemente observado nas experiências de grupo. A burocracia estéril e gigantesca que se vê em todas as ilhas, e as forças militares que reforçam a sua perceção da autoridade são elementos que instilam e reproduzem a subalternidade que lhes rouba a iniciativa e diminui o sentido de identidade. As forças açorianistas, por outro lado, não souberam incentivar a ideia de que o protesto e a informação disseminada junto da juventude adquire dinâmicas identitárias como o fenómeno da bola de neve. É preciso desafiar a autoridade colonial de mãos dada e desarmadas como TóZé Almeida o fez, celebrando a coragem e a dignidade coletiva da Catalunha sem medo. Com a sua bandeira em Barcelona, ele fez mais pela causa da libertação do Povo Açoriano que os flás de poltrona osculando o traseiro dos donos da falsa autonomia.

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A Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa dos Açores emitiu hoje parecer desfavorável a uma iniciativa do PPM no sentido de propor à Assembleia da República a…