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Resultados de inquérito feito a 2200 pessoas nos Estados Unidos sobre questões básicas de ciência apresentados numa conferência. Grande maioria dos norte-americanos defende que os benefícios das ciências ultrapassam os seus perigos potenciais.
Fonte: Um quarto dos americanos ignora que a Terra gira em torno do Sol – PÚBLICO
Um quarto dos americanos ignora que a Terra gira em torno do Sol
Resultados de inquérito feito a 2200 pessoas nos Estados Unidos sobre questões básicas de ciência apresentados numa conferência. Grande maioria dos norte-americanos defende que os benefícios das ciências ultrapassam os seus perigos potenciais.
Um quarto dos norte-americanos não sabe que a Terra gira à volta do Sol e mais de metade desconhece que o antepassado do homem foi um símio, revela um estudo feito pela Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, cujos resultados foram apresentados nesta sexta-feira na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago, que começou dia 12 e termina a 17 de Fevereiro.
Uma sondagem feita a cerca de 2200 pessoas mostrou que apenas 74% sabia que a Terra gira em torno do Sol, e 52% ignora que o homem descende de símios. O questionário tinha nove perguntas elementares sobre física e biologia. Em média, o número de respostas certas foi de 6,5.
Apesar dos resultados, 90% dos norte-americanos questionados declararam-se “muito interessados” ou “moderadamente interessados” nas novas descobertas na medicina. Cerca de 60% dos norte-americanos já foram a um jardim zoológico, a um aquário, a um museu de história natural ou de ciências e tecnologia.
Por outro lado, perto de 90% dos participantes deste questionário defende que os benefícios das ciências ultrapassam os perigos potenciais do desenvolvimento científico. Por fim, um terço das pessoas considera que a ciência e a tecnologia deveriam ser mais financiadas.
Segundo o inquérito, mais de 90% dos norte-americanos estimam que os cientistas “ajudam a resolver problemas difíceis” e que “trabalham para o bem da humanidade”, sublinha John Besley, professor-adjunto de relações públicas da Universidade Estadual do Michigan, que analisou os resultados da sondagem e apresentou-os na conferência.
Este inquérito é realizado de dois em dois anos e faz parte de um relatório sobre ciência e engenharia do conselho nacional americano da ciência que é enviado para o Presidente e para o Congresso dos Estados Unidos.