Views: 4
Contacto: Chrys Chrystello, Presidente AICL Colóquios da Lusofonia Telefones 91 1000 465 / 91 928 7816 / 91 675 5 675 <chrys@lusofonias.net> Lomba da Maia 9625-115 S Miguel Açores |
![]() |
Um livro feito de silêncio, dor e desabafo. Chrys Chrystello apresenta “Diário de um Homem Só”, testemunho íntimo de luto e amor, escrito após a perda de Helena Chrystello — que será homenageada neste encontro.
Com apresentação de Pedro Almeida Maia e Diana Zimbron, este evento promete ser mais do que literário: será memória, gesto e presença
Comunicado à imprensa
Dia 4 outubro na Livraria Letras Lavadas
Teremos a primeira apresentação pública do 8º volume de “ChrónicAçores, Diário de um homem só”, de Chrys Chrystello, dedicado a Helena Chrystello (num modelo híbrido de diário intimista mesclado com crónicas), junto com o libreto de poesia “29 poemas, 29 anos” uma obra de caráter pessoal e não-comercializada de tiragem limitada aos presentes.
A apresentação está a cargo de DIANA ZIMBRON E PEDRO ALMEIDA MAIA.
Diário de um Homem Só, de Chrys Chrystello, é uma obra profundamente introspetiva e melancólica que explora temas como a solidão, a reflexão existencial e a condição humana. Escrito em formato de diário, o livro mergulha nos pensamentos e emoções interiores de um homem solitário à medida que navega pela vida, pelas relações e pela sua própria psique.
A prosa de Chrystello é poética e filosófica, abordando frequentemente temas como a alienação, a nostalgia e a procura de sentido. As reflexões do protagonista revelam um profundo sentimento de isolamento, mas também momentos de clareza e autodescoberta. A narrativa mistura a reflexão pessoal com questões existenciais mais vastas, tornando-a numa leitura contemplativa.
O livro não é apenas um relato pessoal, mas também uma meditação universal sobre a solidão, o que o torna acessível a qualquer pessoa que tenha passado por momentos de profunda solidão. O seu estilo lírico e profundidade emocional deixam uma impressão duradoura, marcando-o como uma exploração pungente do que significa estar sozinho no mundo.
Extraímos da contracapa
Este Diário de um homem só, chegou ao termo do seu prazo de validade, após 12 meses de desabafos e dor, cumpriu a missão, e não sendo de catarse, expurgou silêncios, prantos e medos, neste doentio e anómalo sossego, nesta calma podre, nesta serenidade irreal, nesta tranquilidade artificial de autocontrolo, nesta paz doméstica da solidão, sem agitação da vida em comum, sem o dessossego da tua doença, sem o tumulto das tuas crises, sem a desordem do lento e inexorável caminhar terminal do teu enfisema pulmonar. O tempo passa, aumenta a saudade, a dor, a impotência de te rever apenas em fotos e filmes, sem poder(mos) regressar aos locais que passam, todo o dia, nas imagens na moldura digital em frente a mim.
***
Disse Diana Zimbron deste autor:
Se tivermos a pretensão de que, no futuro, alguém dê importância a seja o que for, a obra de Chrys será um tesouro para os historiadores dos próximos séculos.
Deixe um comentário