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A intensa atividade solar dos últimos meses está provocando a queda diária de 4 a 5 satélites da primeira geração da Starlink. Embora isso pareça um evento comum no universo da tecnologia espacial, o impacto pode ser bem mais profundo do que se imagina.
Cada uma dessas reentradas libera cerca de 30 kg de óxidos de alumínio na atmosfera — substâncias que podem afetar diretamente a camada de ozônio, essencial para nos proteger da radiação ultravioleta 
. Com o acúmulo contínuo, especialistas alertam para uma possível desaceleração na regeneração dessa camada vital.


Além dos efeitos ambientais, há também prejuízos para a ciência. Os satélites refletem muita luz e emitem sinais de rádio, interferindo em observações astronômicas. Telescópios já estão enfrentando dificuldades para capturar imagens de galáxias distantes ou estudar fenômenos como buracos negros 
.


Desde 2016, astrônomos vêm levantando preocupações sobre os riscos de uma “superpopulação” de satélites, mas o aumento acelerado da frota espacial da SpaceX intensificou o problema.
Com as tempestades solares tornando a atmosfera mais densa, centenas de satélites foram puxados de forma prematura para a reentrada, criando uma nova forma de poluição invisível nos céus.

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