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Em 2020 o Prémio Camões foi atribuído a Vitor Aguiar e Silva – mas, por causa das restrições impostas pela Covid 19, não lhe foi então entregue. Nem, posteriormente, tendo entretanto, o prestigioso ensaísta e prof. falecido a 12 de setembro de 2022, com 83 anos. Essa entrega, à família, pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, ocorreu no passado dia 25 de novembro, no encerramento de um colóquio sobre a sua obra, em Braga, na Universidade do Minho, da qual durante 12 anos o premiado foi vice-reitor. Mantendo, porém, ininterruptamente, a atividade letiva, no Instituto de Letras e Ciências Humanas”, e “sendo do magistério universitário que nasce a sua obra para se projetar além dessas paredes, numa significação maior, de largo voo” – como salientou, a iniciar a sua intervenção, o seu colega, também reconhecido ensaísta e nosso colaborador, que falou em nome do júri que outorgou o prémio. E é o texto dessa intervenção que a seguir se publica