A Escola Pública com falta de professores, com professores em greve por salários e condições de trabalho condignos e com edifícios escolares em estados degradantes.

O SNS com falta de médicos em todas as especialidades e com médicos em greve por salários e condições de trabalho condignos.

Níveis de impostos elevadíssimos, incluindo nos combustíveis, no IRS, no IMI, nos processos de compra e venda de imóveis, etc., etc.

Políticas de habitação inconsequentes.

Decisões políticas inconsistentes relativas a empresas públicas e a setores estratégicos do Estado e da economia nacional, nomeadamente no âmbito do brutal desinvestimento nos transportes públicos, incluindo no setor ferroviário.

Políticas de imigração inconsequentes e sem estratégias de integração que assegurem a dignidade de quem chega e a segurança de quem está.

É inadmissível que jovens portugueses altamente qualificados, e cuja formação tanto nos custou a financiar, emigrem sem demonstrarem a mínima vontade de regressar.

Vamos pagar com língua de palmo, e a curto prazo, as consequências desta governança incompetente.

É óbvio que esta encruzilhada também se prende com a perceção generalizada de falta de alternativas políticas.

Enfim…