TIMOR ALERTA SOBRE A BIRMÂNIA (MYANMAR)

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Timor-Leste apela à atenção dos Estados-Membros para a crise em Myanmar
São Tomé, 27 ago 203 (Lusa) – A presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste pediu hoje a atenção dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a crise em Myanmar (antiga Birmânia).
Antes de concluir a sua intervenção, hoje, na cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, como representante de Timor-Leste, uma vez que os Presidente do país não pode estar presente, Maria Fernanda Lay chamou a atenção para a questão que desde “há muito se mantém com uma das maiores preocupações de Timor-Leste”, frisou.
“Como é do conhecimento comum, a 01 de fevereiro de 2021, Myanmar sofreu um golpe militar” que acabou por se transformar numa guerra prolongada até hoje “e que já resultou na morte de 3.000 civis e mais de 17 mil presos políticos”, afirmou a responsável do parlamento timorense.
Adiantando que por mais que “se tenha condenado veementemente não só o golpe e a violência militar utilizada contra os civis”, esta continua, frisou, expressando, por isso “o seu apoio incondicional” aos esforços desenvolvidos, designadamente no âmbito da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que Timor-Leste quer integrar, para que seja restabelecida a ordem democrática e constitucional de Myanmar em respeito pela vontade do povo.
Maria Fernanda Lay abordou este assunto durante a sessão restrita, reservada aos chefes de Estado e de Governo, reunidos hoje na 14.ª conferência da comunidade lusófona, em São Tomé.
A presidente do parlamento timorense elogiou por outro lado o tema escolhido pela presidência São-tomense da CPLP – “juventude e sustentabilidade” -, considerando que em Timor-Leste há “uma força de trabalho essencialmente jovem, que desejamos cada vez mais preparada, não apenas em conhecimentos científicos, mas também em conhecimentos de caráter” até disciplinar, adaptadas às necessidades dos mercados, salientou.
A mobilidade estendida também a estudantes, empresários, profissionais é, no entender da presidente do parlamento timorense, “uma medida concreta” que pode explicar a crescente oferta de trabalhadores qualificados timorenses junto de países mais envelhecidos, como Portugal, com crescentes necessidades de mão-de-obra intensiva.
A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza hoje a 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, sob o lema “Juventude e Sustentabilidade”.
ATR // MDR
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Romeu Manuel Baptista

Mauk Moruk o Reinado sira maka O’ho ga?
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Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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