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Cecília Payne
Desde a sua morte em 1979, a mulher que descobriu do que é feito o universo não recebeu muito reconhecimento, apenas uma placa comemorativa na parede da Universidade e nada mais.
Seus obituários de jornal não mencionam sua maior descoberta. Todo estudante do ensino médio sabe que Isaac Newton descobriu a gravidade, que Charles Darwin explicou sobre a evolução, e que Albert Einstein descobriu a relatividade do tempo.
Mas quando se trata da composição do nosso universo, os livros didáticos simplesmente dizem que o átomo mais abundante do universo é o hidrogênio. E ninguém se atrela ao fato de que alguém teve que descobrir isso. Esse alguém foi Cecília Payne.
Ela foi dona e autora da tese de doutorado mais brilhante já escrita em astronomia.
E pensar que a mãe de Cecilia Payne se recusou a gastar dinheiro na sua faculdade, dizendo que era bobagem uma mulher estudar. Ela estudou porque ganhou uma bolsa de estudo em Cambridge.
Ela concluiu seus estudos, mas Cambridge não lhe deu um diploma porque era uma mulher, acredita?
Então mudou-se para os EUA para trabalhar em Harvard. Ela foi a primeira pessoa a ganhar um doutorado em astronomia no Colégio Radcliffe, que Otto Strauve chamou de “A tese de doutorado mais brilhante já escrita em astronomia.”
Também descobriu do que é feito o sol. Literalmente, qualquer estudo sobre estrelas variáveis baseia-se no seu trabalho. Foi a primeira mulher a ser promovida professora de Harvard.
E mesmo com todo esforço e dedicação ela não é mencionada com o devido respeito que uma cientista de tal gabarito merece.
Então, esse pequeno texto é para homenagear e lembrar de Cecília Payne, a mulher que descobriu do que as estrelas são feitas.
Um salve para Cecilia !
E também para prestigiar inúmeros autores e autoras de maravilhosas descobertas em empresas, que não levam os créditos merecidos pelas mais diversas razões.
Por: Frima Steinberg
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