work in progress foi reconhecido

Luís Filipe Borges

A plataforma IN SITU, um organismo europeu de apoio às indústrias culturais e criativas na periferia europeia, escolheu (entre mais de uma centena) o projecto WORK IN PROGRESS como um dos 12 case-studies para acompanhar em 2024. Uma notícia que, além de fornecer um ânimo vulcânico a este vosso compadre, ainda se concretiza num apoio financeiro que não é de todo despiciendo, sobretudo tendo em conta a dificuldade que é produzir audiovisual a partir dos meus Açores (ou de qualquer outra região ultra-periférica).

Tenho um orgulho enorme nesta ideia: em cada episódio acompanhamos um artista, sempre de uma área cultural diferente, tentando entender o seu processo, e no fim de cada capítulo há uma obra inédita que nasce. A TV, paradigma do efémero, de repente a servir de veículo para peças potencialmente eternas.

Na primeira temporada tivemos um cantautor, uma poeta, uma artista plástica, um fotógrafo, uma actriz, um realizador, uma bailarina, um escritor e um director artístico. Fomos a apenas 3 ilhas e a Advogado do Diabo apresentou uma série de 9 episódios (+ um 10º, especial, que sairá em breve, com a compilação das obras que nasceram graças ao desafio WORK IN PROGRESS).

Veremos a quem – e aonde – a 2ª temporada nos levará. O trabalho arranca hoje