A rua de Pedro Homem, uma das mais movimentadas artérias desta cidade de Ponta Delgada, partilhada por pessoas e veículos, é também uma potencial zona de
acidentes mas sobretudo de desconforto constante para as pessoas que por ali circulam, sejam locais ou turistas.
Numa rua desenhada para suportar carroças, charabãs etc, ou seja veículos doutros séculos, passam viaturas cada vez mais avantajadas que notoriamente não cabem no espaço que ocupam, tendo muitas vezes que galgar o passeio, já de si exíguo, para evitar o dano noutros carros estacionados, muitas vezes mal estacionados.
A cidade de Ponta Delgada mudou muito nos últimos anos, devido em grande parte ao “boom” turístico, por isso é preciso que procedimentos antigos sejam adaptados para acompanhar esse fenómeno.Seria injusto se afirmasse que a edilidade não se preocupa mas a verdade é que há muito por fazer e nem tudo o que se faz é feito com a celeridade necessária.
A rua de Pedro Homem, o centro nevrálgico da zona que se auto-denominou
O Quarteirão ( termo usado pelo Vítor Marques, o seu “inventor”), onde convivem famílias, restaurantes, bares, hostéis e outros serviços, bem como galerias de arte e estúdios, num equilíbrio imperfeito mas relativamente razoável, deveria ser fechada ao trânsito ou esse ser limitado. Não só “no papel” mas com efeitos práticos. E que essa alteração fosse devidamente fiscalizada.
Obviamente que se poderá arranjar alternativas ao fecho da rua ao trânsito mas, no meu entender, esse seria o mais apropriado.