O SNS PODIA COPIAR A DINAMARCA

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Hvidrove, um hospital publico dinamarquês. Um dos três grandes hospitais públicos existentes em Copenhaga.
Na Dinamarca não há hospitais privados. A saúde é uma responsabilidade pública e é gratuita, com excepção de alguns tratamentos odontológicos ou especiais (embora o serviço de estomatologia para crianças seja integralmente gratuito). A Dinamarca gasta cerca de 10% do seu orçamento na saúde.
São quatro alas unidas por um enorme corredor a todo o comprimento, onde circulam rapidamente macas e pequenos contentores de abastecimentos, empurrados por uma espécie de empilhadoras motorizadas.
Cada ala é dedicada a um conjunto de patologias, técnicas ou serviços e tem 3 pisos. No rés do chão fica o tratamento ambulatório, no 1° andar os consultórios e, no 2° piso, os internamentos. Na cave ficam a logística, os serviços de manutenção e aprovisionamento e um parque para automóveis, imenso.
Mas o que mais me surpreendeu foi a ausência de aglomerações de doentes ou sequer de um grande numero de pessoas à procura de consulta. Meia duzia de pessoas em cada local, os serviços a decorrer, com calma e, aparentemente, sem sobressaltos, nem aglomerações ou confusão.
Na Dinamarca, os partos não são feitos por obstetras, nem sequer por médicos, mas sim por parteiras. Ninguém se queixa, todos acham bem e o serviço parece ser do agrado geral. O pessoal de enfermagem é solicito, atencioso e educado.
Será que cá não podíamos fazer o mesmo? O dinheiro, por si só não garante certamente capacidade de gestão e uma boa organização de funcionamento. Na Europa unida podia haver visitas e trocas de experiência.
Copenhaga, tem mais ou menos a população de Lisboa, porque é que os mais de 15 hospitais da capital portuguesa não conseguem fazer o mesmo que os três hospitais públicos dinamarqueses ? Onde está o segredo?
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