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TAP recorre a uma aeronave da Hi Fly e contrata 70 tripulantes para fazer face aos cancelamentos de voos
De acordo com a informação avançada pelo Jornal de Negócios, a TAP contratou a Hi Fly em regime de ACMI para operar as rotas de Punta Cana, Varsóvia e Viena durante “um mês”, reduziu o número de voos em alguns destinos, bloqueou vendas adicionais e reforçou a equipa com 70 tripulantes de cabina até ao final do verão. Estas são algumas das medidas lançadas para travar os atrasos e cancelamentos dos voos.
A TAP assume situação de “disrupção” e diz que tem 40% dos voos com atraso que provocam “consumo de recursos adicionais” e “cancelamentos”. Atrasos que a companhia – em carta interna assinada pela comissão executiva a que o Negócios teve acesso – diz que “têm origem no controlo de tráfego aéreo e no handling”, tal como acontece “noutros aeroportos europeus”.
Sem revelar o número de atrasos e de cancelamentos, para “mitigar os desafios” e tentar travar os atrasos e cancelamentos dos voos, a TAP lançou oito medidas para “rapidamente” melhorar a operação.
Por fim, a TAP salienta que a Groundforce – que está em processo de venda – “desencadeou um plano de contingência para reter e recrutar mais trabalhadores e equipamentos”.
Estas são algumas das medidas desenhadas por um grupo de trabalho interno e que a companhia diz já estarem no terreno para travar os atrasos nos voos e os cancelamentos.
A TAP aproveita ainda para dizer que não é a única companhia da Europa “com grandes índices de disrupção”, salientando que há outras companhias e aeroportos “ainda mais afetados”, que apresentam “cancelamentos duas ou três vezes superiores aos da TAP e aos do Aeroporto Humberto Delgado”.

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