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E VÃO MAIS TRÊS — Vladimir Opredelenov, vice-director do Museu Pushkin, de Moscovo, crítico da invasão da Ucrânia, terá sido forçado a demitir-se do cargo.
Disse: «A minha posição perante os eventos mundiais actuais não coincide com a dos meus colegas do ministério da Cultura da Federação Russa. Espero que isso mude rapidamente, mas, como as coisas estão, sou forçado a deixar o meu amado museu.»
Francesco Manacorda, director artístico da Fundação VAC de Moscovo, que tem extensão em Veneza, fez o mesmo:
Disse: «Infelizmente, os eventos actuais mudaram significativamente as condições de trabalho e pessoais, levando-me à conclusão de que não poderei continuar aqui.»
E também Simon Rees, director artístico da Feira de Arte Cosmoscow.
Disse: «Em Outubro, Putin atirou uma pedra à água. A ondulação não parou desde então. […] Na semana passada, todos percebemos quão frágil é o nosso mundo. Os eventos dos últimos dias causam grande choque. E esse choque, a tragédia humana e política a que assistimos diz respeito absolutamente a todos.»
Imagem: ArtNet News