CSI NOS AÇORES

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Artigo do Jornal Açoriano Oriental
Luis Pedro Silva
“Elementos integrados na Policia Técnica Forense analisam o local do crime para recolher provas que permitam identificar suspeitos.
Os elementos que integram o Núcleo de Polícia Técnica Forense, da PSP, em Ponta Delgada, recorrem a técnicas de recolha de prova, semelhantes à série CSI, com o objetivo de identificar os autores dos crimes.
Os peritos na recolha de provas da PSP são os melhores amigos dos investigadores criminais, contribuindo de forma decisiva para o sucesso de muitas investigações.
É o trabalho minucioso de pesquisa e análise no local do crime que permite encontrar pistas importantes para identificar os autores dos crimes.
“Devido às perícias recolhidas pelos elementos da Policia Técnica Forense conseguimos apresentar um meio de prova irrefutável, que é muito importante durante as audiências de julgamento ou primeiro interrogatório judicial”, explica Eurico Machado, porta-voz do Comando Regional da PSP dos Açores.
Durante muitos anos o trabalho desta equipa foi efetuado de forma discreta, com o recurso a viaturas descaracterizadas, mas recentemente foi adquirida uma viatura para transportar esta
equipa e os equipamentos forenses para a recolha de vestígios no local do crime.
“Inicialmente esta equipa desloca-se ao local do crime, com o objetivo de analisar e recolher elementos de prova. Este é um dos primeiros momentos durante um processo de investigação criminal. É uma fase muito importante para a recolha de provas, que podem ser utilizadas durante o julgamento, contribuindo para a condenação dos suspeitos”, reforça o Subcomissário Eurico Machado.
Os peritos da PSP ficam responsáveis pela gestão do local do crime, quando os processos de investigação são da competência da PSP.
“Podemos ter a suspeita que uma pessoa praticou diversos furtos, mas precisamos de meios de prova para sustentar e validar as suspeitas existentes. O trabalho desta equipa, através das suas perícias, consegue recolher provas que demonstram que os furtos foram praticados por determinado suspeito”, frisa o porta-voz do Comando Regional da PSP.
As informações recolhidas durante a investigação dos processos é determinante para a emissão de mandados de detenção, fora de flagrante delito, sustentando ainda a aplicação de medidas de coação privativas da liberdade.
“A aplicação de medidas de coação de prisão preventiva, em processos de crimes contra o património, demonstra a eficácia do trabalho destes elementos da PSP. O trabalho desta equipa tem sido determinante em inúmeros processos, por isso, existe o investimento no trabalho desenvolvido por estes elementos.
É um dos meios mais importantes na obtenção de prova, conjuntamente com o trabalho desenvolvido pelos elementos ligados à investigação criminal”, descreve Eurico Machado.
As três divisões do Comando Regional da PSP dos Açores contam com equipas de Polícia Técnica Forense, com capacidade para recolher provas em todas as ilhas.
Os agentes que integram estas equipas necessitam de passar por uma formação específica, sendo escolhidos elementos com “perfil adequado e competências específicas para a realização do trabalho técnico de recolha de provas”.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
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