Existem nos Açores vários casos de piscinas públicas abandonadas. Por uma razão ou por outra. São milhares de euros desperdiçados, em resultado de “modas”, megalomanias e promessas eleitorais. Construídas há relativamente poucos anos e inauguradas com a habitual pompa festivaleira, para mostrar “obra” feita, várias piscinas, da responsabilidade de entidades diversas, mas todas públicas, são hoje “cemitérios” de betão, lixo e ervas, tudo a condizer, afinal, com as tremendas irresponsabilidade, incompetência e incúria de vários gestores, autarcas e governantes pagos com o dinheiro dos contribuintes. Responsabilidades? Nunca são assumidas, muito menos punidas. Uma vergonha, uma tristeza e um desprestígio para os Açores. A Autonomia político-administrativa regional não foi criada e não existe para erros desses e outros do género.