PROPOSTA PARA O PORTO DO PICO

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Comandante Lizuarte Machado apresenta proposta para o Porto Comercial do Pico e diz que núcleos de pesca e recreio náutico são “estruturantes e essenciais” em S. Roque
A obra no Porto Comercial do Pico, localizado em São Roque, anda de novo a marcar as conversas do quotidiano e a ser motivo de arma de arremesso político.
Para Lizuarte Machado, comandante da Marinha Mercante e licenciado em Gestão e Tecnologias, “a melhor opção para a realização da obra no Porto Comercial é criar um segundo posto de acostagem para navios de médio porte e que, em simultâneo, resolva a questão dos núcleos de pesca e de recreio náutico, consolidando, sempre, a cabeça do atual Porto, que se encontra muito fragilizada”.
Para o comandante, “não existem soluções ideais, mas esta proposta teria a grande vantagem de uma vez só, melhorar a operacionalidade do atual Porto Comercial e, ainda, resolver outras questões” relacionadas com os dois núcleos: de pesca e de recreio náutico.
Ao Jornal do Pico, Lizuarte Machado, no que concerne à obra, descreveu que “trata-se de refazer e reforçar a cabeça do atual Porto Comercial, dando- lhe uma forma que permita dispersar a energia em radial, evitando os vórtices das quinas retangulares, bem como construir um novo molhe-cais, paralelo ao atual Porto, enraizado a norte da rampa da baleia, acostável pelos dois lados com separador central para evitar galgamentos”, sendo que “por fora operariam os ferrys e por dentro a náutica de recreio e a pesca”.
Perante a pergunta do JP, sobre a importância da criação de uma zona de recreio náutico, o investigador e conhecedor destas matérias é claro:
“A par do Aeroporto e da questão da saúde, esta é indiscutivelmente uma obra estruturante para o Pico e só estará completa se incluir e resolver, não só o núcleo de recreio náutico, mas também o de pesca”.
“É por isso que esta obra foi muito estudada e trabalhada. Se não me falha a memória, foram estudados e ensaiados cerca de uma dezena de projetos. Todos foram chumbados por questões operacionais e/ou de manobra”, pois “esta obra não é fácil”, adverte.
O comandante Lizuarte Machado refere ainda que esta “é apenas uma proposta que pretende não deixar morrer o debate de tão relevante questão. Naturalmente, carece de todos os estudos e ensaios técnicos, indispensáveis nestas situações”.
Exclusivo Jornal do Pico/ Diário dos Açores
(Diário dos Açores de 21/07/2021)
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